Introdução: A taxa de homicídios juvenis, ou seja, jovens com idade entre 15 a 24 anos foi sempre superior ao da população total, passando de 33,3% do total de homicídios em 1993 para 38,7% em 2002. Nos últimos anos, destacando-se a elevada incidência desse agravo em municípios do Paraná, como Campina Grande do Sul, em comparação com a realidade nacional (BRASIL, 2011). Objetivos: Realizar uma revisão integrativa sobre o perfil das publicações com a temática dos homicídios entre os jovens no Brasil. Método: Trata-se de uma revisão parcial da literatura realizada por meio de levantamento de artigos publicados de 2005 até 2010. Foram incluídos no estudo: publicações encontradas nas bases de dados da LILACS Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde e publicados no Brasil. Os descritores utilizados foram: jovem, homicídios, violência. As variáveis analisadas foram: ano de publicação, categoria profissional do autor, periódico, objetivo do estudo, método e considerações finais. Resultados e Discussão: Foram encontradas dez publicações envolvendo a temática proposta. Em relação ao ano de publicação observou-se que as publicações estão distribuídas em 7 periódicos, sendo 20 % dos artigos são da Revista Ciência Saúde Coletiva e 30% da Revista de Saúde Pública; sendo os autores psicólogos, médicos e enfermeiros. Em relação ao objetivo dos estudos, verificou-se que 30% apresentam como objetivo central a análise do contexto socioeconômico e sua relação com o homicídio. Os demais estudos buscavam analisar os desdobramentos para a família e para a sociedade após a ocorrência desse agravo. Em relação às considerações finais 30% dos estudos enfatizam que a análise dos dados sobre violência está fortemente relacionada às condições socioeconômicas e 20% que a maior taxa de mortes violentas ocorre entre jovens do sexo masculino. Conclusão: Diante dos resultados encontrados, percebe-se uma maior necessidade da inserção do enfermeiro nesse cenário; por se tratar de um problema de saúde pública. Desta forma, o enfermeiro deve atuar ativamente, como pesquisador, incentivador de políticas publicas e, aplicador de atividades preventivas na atenção primária, onde a abordagem pode ser feita tão logo seja percebido um fator de risco para a violência.