Introdução: A palavra paliativo deriva do latim “pallium”, que significa manto, coberta, proteção. O verbo paliar deriva de “palliare”, que significa proteger, cobrir (BRASIL, 1998). Cuidado paliativo é reconhecido como uma abordagem que melhora a qualidade de vida dos indivíduos e familiares na presença de doenças terminais (BRASIL, 2003). O controle dos sofrimentos físico, emocional, espiritual e social são aspectos essenciais e orientadores do cuidado. Pode e deve ser oferecido aos indivíduos com doença terminal e aos seus familiares (RODRIGUES, 2003) em instituições de saúde bem como na própria residência (STEFANELLI, 1999). A prática de cuidados paliativos existe há vários séculos, no entanto, somente nos últimos anos sofreu um desenvolvimento e um incremento acentuados (BRASIL, 2003). Objetivo: Desenvolver conhecimentos referentes às intervenções de enfermagem na área de Cuidados Paliativos para atuar na assistência ao paciente fora de possibilidades terapêuticas atuais. Metodologia: Foi feito um estudo descritivo, exploratório e de revisão bibliográfica através de artigos publicados em revistas e periódicos nacionais no período de 1998 a 2008. Resultados: A análise realizada mostra que o câncer é uma das doenças crônicas que vem aumentando sua incidência, devido ao aumento da expectativa de vida da população em geral associada a fatores de risco e hábitos de vida que agravam à saúde. Nos cuidados paliativos busca amenizar ou se possivel a dor, estabelecer assistência humanizada capaz de oferecer conforto físico apoio psicoafetivo, social e espiritual ao doente e à familia. O enfermeiro e o profissional que passa a maior parte do dia com o paciente e precisa estar preparado para atender todas as suas necessidades, pois o enfermo terminal encontra-se geralmente marcado por longos períodos de hospitalização e pode sofrer variedades de sintomas. Conclusão: Devido a essa tendência, os profissionais devem focar não apenas no conhecimento teórico, mas principalmente no “ser humano”, a sensibilidade para diferenciar e detectar a dor, saber comunicar para desta maneira ter a confiança do paciente e da família, aprender a trabalhar com equipe multiprofissional pois a interligação é fundamental para o sucesso do tratamento paliativo.