A Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) adotou em 2010 um novo método de avaliação dos acadêmicos em aula prática, onde ao final de todas as rodadas, todos teriam de elaborar um estudo de caso clínico integrado que contivesse a fisiopatologia da doença, teorias de enfermagem a ser abordada ao paciente, farmacologia, psicologia, nutrição e SAE (Sistematização da Assistência de Enfermagem). Ressaltando que para melhor organização dos estudos de casos, foram subdividos em áreas (saúde do adulto e do idoso, saúde da criança e do adolescente, saúde da mulher, administração). O presente estudo tem como objetivo identificar o impacto da elaboração de um estudo de caso clínico de um paciente com Síndrome de Guillain-Barré por uma acadêmica do terceiro ano do curso de enfermagem da UEMS, observar as dificuldades na aplicação da SAE ao paciente pediátrico, além de analisar os impactos enfrentados pela acadêmica durante o processo de estudo. O estudo foi feito na ala pediátrica de um hospital público de Dourados-MS, com uma paciente de 5 anos, com diagnóstico de Síndrome de Guillain- Barré, internada há três meses para tratamento. A escolha deste estudo foi por ser uma patologia rara e nunca estudada durante a graduação. A síndrome de Guillain-Barré (SGB) é uma doença autoimune que conduz à polirraquidiculopatia desmielinizante dos nervos periféricos através de um mecanismo de mimetismo molecular, com grande incidência em crianças de 0 á 8 anos, após (SMELTZER, BARE, 1998). Foi possível observar desde o início, as dificuldades quanto em associar tudo aquilo que foi aprendido em teoria e colocar na prática como as teorias de enfermagem das Necessidades Humanas Básicas de Wanda de Aguiar Horta, onde a mesma enfoca a enfoque a teoria de motivação humana, que visa o equilíbrio e adaptação (HORTA, 1979). Este trabalho foi avaliado por todos os professores da terceira série em que apenas foram selecionados (por meio de sorteio) um estudo de caso de cada área para ser apresentado. Conclui-se que por ser o primeiro estudo de caso integrado houve muitas dificuldades, conflitos internos e externos, principalmente quanto à falta de orientação tantos dos docentes quanto dos discentes na organização e padronização do estudo de caso em si. Apesar de todos os problemas foi um processo que trouxe satisfação, conhecimento e crescimento, proporcionando ao acadêmico e ao avaliador experiências e conhecimentos profissionais.