O aleitamento materno, na maioria das culturas, tem sido considerado pela sociedade, como de responsabilidade exclusivamente da mulher. Entretanto, é reconhecida a relevância da figura do homem nesse contexto para que a mulher sinta a segurança e o apoio necessário para essa prática. Para que isso aconteça o homem deve está informado a respeito dessa temática, pois, somente assim, dará o apoio necessário, para o desenvolvimento do bebê e fortalecimento das relações familiares. Objetivo- Verificar o conhecimento do homem a respeito do aleitamento materno. Métodos- Trata-se de um estudo de abordagem quantitativa, do tipo descritivo exploratório, de amostragem intencional não-probabilístico. A população do estudo foi composta por homens que estavam em busca de atendimento para si ou para seus familiares na unidade de saúde, desde que fossem pais, independente de pertencer ou não a área geográfica da unidade de estudo e que aceitassem participar. A pesquisa contemplou as exigências éticas. A coleta de dados foi realizada através de entrevistas utilizando-se um instrumento composto de perguntas abertas e fechadas. Os dados foram tabulados e analisados através do software Epi Info (version 3.5.8; 2008) e Excel, versão 2007. Resultado- Participaram do estudo vinte e nove pais com idade mínima de 19 e máxima de 82 anos, predominando a faixa etária de 37 anos; sendo a maioria casado 65,5%, seguido de 31,0% solteiros. Destes 34,5% cursaram entre a 5a e a 8a série; 37,9% dos entrevistados possuíam um filho nascido vivo, enquanto 34,5% possuíam mais de três filhos nascido vivos. Quando questionados a respeito do início da amamentação 68,8% responderam que deveria ser iniciado logo após o nascimento da criança; 79,3% que a amamentação deveria ser exclusiva até os seis meses de idade; 44,8% que era necessário à introdução de outros alimentos como água, chá ou suco no período da amamentação; 48,3% dos pais acreditam que existe leite fraco; 55,2% dos entrevistados acreditam que à utilização de utensílios como mamadeiras, chupetas, não atrapalham a amamentação, enquanto 44,8% disseram que sim. Considerações Finais- Foi constatado que há certo conhecimento sobre a prática da amamentação por parte dos pais. Entretanto, as instituições e profissionais da saúde devem valorizar, inserir e incentivar a participação do homem de forma mais direta nas consultas de pré-natal, buscando adesão dos pais no período de amamentação e o êxito do aleitamento materno.