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Anais - 14º CBCENF

Resumo

Título:
ADOLESCENTES VULNERÁVEIS: UMA REVISÃO DE LITERATURA NA SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA
Relatoria:
LUANA DA PAZ BONFIM
Autores:
  • RENILDA ROSA DIAS
  • KELLY RIBEIRO FERNANDES
  • LUCIANA DE SOUSA DA COSTA
  • QUEILA DE OLIVEIRA TOMAZ
Modalidade:
Pôster
Área:
Ética e legislação em enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A adolescência é uma etapa fundamental do desenvolvimento humano, marcada por profundas transformações biopsissociais, e os adolescentes representam um contingente populacional significativo, alvo de preocupações e estudos para inúmeros segmentos da sociedade. Estima-se que, a cada ano, 4 milhões de jovens tornam-se ativos sexualmente no Brasil. O início precoce da vida sexual, pode ser considerado um agravante para os comportamentos de risco frente ao HIV/Aids e gravidez. Calcado nos episódios citados, percebe-se a necessidade da atenção à saúde integral do adolescente, e a preocupação estende-se também para o âmbito das unidades básicas de saúde, que tem como colaborador o profissional enfermeiro, sendo este importante na educação sexual e reprodutiva. Objetivo: O estudo teve como finalidade realizar uma revisão bibliográfica sobre as vulnerabilidades na saúde sexual e reprodutiva dos adolescentes. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura com busca em banco de dados na BVS, com os descritores “adolescentes, sexualidade, diálogo”, no período de 2005 à 2010, onde foram encontrados 28 artigos, caracterizando 8 artigos a amostra. Resultados: Constatou-se nas literaturas, que dentre as características que expõem os adolescentes a situações de risco, destacam-se: que existe uma pressão dos grupos de iguais para a iniciação da vida sexual; que quando há diálogo sobre sexualidade entre pais e adolescentes existe um adiamento da iniciação sexual, mas que ainda há pouca abertura para essa conversa, devido a questões culturais; que os adolescentes compartilham informações e diálogos sobre sexualidade principalmente com os próprios adolescentes, mas que os professores e profissionais da saúde são os responsáveis pelo esclarecimento de suas dúvidas sobre essa temática; outro aspecto que vale a pena ressaltar, é a participação dos adolescentes em ações de educação sexual e reprodutiva, a maioria na escola, e pequena proporção em unidade de saúde, o que deixa claro que as unidades de saúde precisam atender melhor as necessidades de saúde dos jovens. Conclusão: É necessário ampliar as redes de diálogo dos adolescentes para adoção de atitudes preventivas, tendo o enfermeiro um papel prioritário em produzir informação contínua e de qualidade, com planejamento de ações de saúde sexual e reprodutiva de modo mais ágil e focado na realidade dos diversos grupos sociais de adolescentes.