Durante longo tempo as crianças foram destituidas de direitos, sendo visualizadas como adultos em miniaturas, sendo prematuramente retiradas de suas famílias, tão logo conseguissem desligar-se dos primeiros laços maternos (amamentação). Assim por volta dos sete anos a criança era levada para convivência com adultos, aprendendo com eles seus ofícios. Investigar quantos estudos foram publicados entre os anos de 2005 e 2011 relacionados aos direitos da criança e do adolescente. Investigar quais dentre estes os estudo acima são relacionados a violência contra a criança e o adolescente. Trata-se de um estudo de revisão de literatura, definido como uma revisão sistemática e crítica das literaturas especializadas mais importantes publicadas a respeito de um tópico específico. Na busca dos artigos utilizou-se o descritor: “Direitos da criança e do adolescente“ e como critérios de inclusão, os artigos publicados entre os anos de 2005 e á 2011; encontrados na base de dados ScieLO e LILACS; em língua portuguesa e apresentados na íntegra. Foram iniciamente encontrados 150 artigos, porém quando considerados os critérios de inclusão restou 66 artigos, dos quais 35 estavam relacionados à violência contra a criança e o adolescente. Os resultados nos mostram que em nosso país sempre existiram crianças e adolescentes sofrendo as mais diversas formas de violências. Nesta pesquisa, analisamos a violência, enquanto qualquer forma de agressão física, moral, psíquica, social, omissão e desrespeito aos direitos humanos que repercute psicologicamente na adolescência causando dor, sofrimento, desestruturam a vida, e no futuro, mais violência. Nos artigos estudados, vimos que entre as mais diversas formas de violências, predomina a violência através da exploração sexual, em crianças com a idade média de 11,4 anos, sendo o maior número do sexo feminino ,com diferenças estatísticas significativas na distribuição dos sexos. Estudos mostram que para enfrentar a violência, foi visto a integração da rede social (Conselho de Direitos Tutelares), programas de intervenções e proteção, do trabalho com a mídia (formação e informação), qualificado comprometimento de gestores e técnicos, e continuidade das ações, como estratégias para o enfrentamento deste problema, sobretudo a violência sexual. Concluímos que é preciso investir maciçamente em ações que promovam a sensibilidade social aos direitos e as necessidades das crianças e aos adolescentes.