Introdução: A história revela que a preocupação com o tratamento de feridas data de 3000 a 2500 anos a.C., com diversas substâncias utilizadas ao longo do tempo. Com a evolução do pensamento científico, passa a se conhecer a importância de se realizar curativos com materiais e técnica adequadas para evitar possíveis complicações ao paciente. Objetivos: Promover a atualização do conhecimento dos profissionais e graduandos de enfermagem em relação aos principais produtos utilizados e o grau de eficiência dos mesmos conforme o tipo de ferida. Metodologia: Foi realizada revisão da literatura sobre a história e evolução dos produtos utilizados no tratamento de feridas no passado, a partir do momento em que o homem passou a se preocupar com feridas e o tratamento das mesmas. Resultados: Os estudos revelam que curativos na antiguidade eram feitos a base de mel, graxas, fios de linho, e diversos tipos de excremento, tais substâncias traziam por vezes certos benefícios, porém os efeitos maléficos eram devastadores. Atualmente tem-se a utilização mais frequente de papaína, ácidos graxos essenciais (AGE), colagenase e sulfadiazina de prata; tais substâncias possuem diferentes mecanismos de ações e particularidades conforme o tipo de ferida; seus benefícios superam consideravelmente as possíveis complicações, que estão mais relacionadas ao mal uso das mesmas. Conclusão: O conhecimento sobre realização de curativos é muito importante para enfermeiros, já que esse profissional está habilitado para prescrever produtos que serão utilizados durante o procedimento, por isso é extremamente relevante que ele tenha conhecimento sobre a anatomia e fisiologia da pele, além de saber quais são os principais produtos utilizados e qual suas indicações e mecanismos de ação de cada produto, pois cada tipo de ferida necessita de um tipo especifico de produto.