Anais - 14º CBCENF
Resumo
Título:
O PAPEL DA ENFERMAGEM NO ALOJAMENTO CONJUNTO
Relatoria:
NAYARA BAYMA SOARES
Autores:
- Alcineide Mendes de Sousa
- Girlene Ribeiro da Costa
- Rafael Alves Clementino
- Rayanne Gabriella Rodrigues Santos
Modalidade:
Pôster
Área:
Ética e legislação em enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÂO - O Alojamento Conjunto é um sistema em que o recém-nascido sadio, após o nascimento, permanece ao lado de sua mãe, no mesmo ambiente, até a alta hospitalar. Neste período procura-se, através de atividades educativas, estimular além da mãe, a participação do pai e da família no cuidado da criança. O sistema de Alojamento Conjunto é fundamental para o desenvolvimento emocional humano que surge no âmbito das relações interpessoais, porque favorece a aproximação entre mãe e bebê, nos primeiros dias de vida. Esta aproximação é essencial para a construção do cuidado materno OBJETIVO - Descrever a importância das atividades educativas desenvolvidas pela enfermagem em alojamento conjunto, e os benefícios subseqüentes a isso para a saúde da mãe e do bebê. METODOLOGIA - Trata-se de uma pesquisa bibliográfica que objetivou descrever o papel da enfermagem no alojamento conjunto, enfatizando sua importância na assistência ao binômio mãe e filho. As fontes foram 15 artigos científicos nacionais da base de dados Scielo, publicados no período de 2007 a 2010, através dos descritores: Enfermagem, Alojamento Conjunto e Educação em Saúde. RESULTADOS - A análise destacou as medidas de higiene, controle das eliminações do bebê, cuidados com o coto umbilical, controle e avaliação dos sinais vitais e o encaminhamento para o registro civil e para os serviços de puericultura como as atividades mais freqüentes oferecidas às mães no alojamento conjunto. Assim através de uma sensibilização da importância do auto-cuidado e do cuidado com o recém- nascido, a enfermagem contribui para a melhoria da qualidade de vida oferecendo uma assistência de saúde integral ao binômio mãe-filho. CONCLUSÃO - Conclui-se que a enfermagem deve ter sensibilidade suficiente para detectar e respeitar as necessidades de cada binômio e família, não se atendo à rotina hospitalar e, assim, individualizar o cuidado por meio de diagnósticos e prescrições de enfermagem, elaborados de forma ética e consciente.