Depressão pós-parto é um tema atual, complexo e controverso. Geralmente obstetras sentem-se inseguros para diagnosticar e tratar a depressão pós-parto. A fim de caracterizar a depressão pós-parto, serão incluídos nesta análise teórica os estudos sobre as características da depressão pós-parto e os fatores associados à sua ocorrência, na tentativa de verificar se a mesma está se apresentando acompanhada de uma série de fatores biológicos, obstétricos, sociais e psicológicos, que se inter-relacionam. Além disso, o caráter conflituoso da experiência da maternidade como um fator de risco para a depressão da mãe, uma vez que implica mudanças profundas na identidade da mulher e a assunção de novos papéis. Este estudo tem como objetivo geral analisar as considerações teóricas acerca da depressão pós-parto sob o olhar e o agir da enfermagem na assistência a mulher, de modo a permitir a visibilidade dos enfermeiros diante de problemas que possam causar o sofrimento psíquico uma vez que estes atingem as mulheres durante sua fase reprodutiva. Trata-se de uma análise teórica sobre a depressão pós-parto que foi realizada através de consulta a artigos através do Scientific Eletronic Library Online - SciELO, uma biblioteca eletrônica que abrange uma coleção selecionada de periódicos científicos brasileiros indexados, além de teses e dissertações publicados no período de 2000 a 2010, a partir da base de dados Periódicos e dos Bancos de Teses. Considerando o apresentado podemos afirmar o quando é importante que os profissionais de saúde e em especial o enfermeiro desenvolvam ações preventivas na rede pública voltada não só a saúde da gestante, mas da mulher no geral. Além disso, estimular a compreensão da mulher e do companheiro em relação às fases criticas do puerpério, bem como emoções e sentimentos provenientes deste período, ou seja, somando esforços na prevenção e tratamento da depressão pós-parto, o que irão traduzir o exercício materno saudável e essencial ao desenvolvimento humano.