Anais - 14º CBCENF
Resumo
Título:
ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO TRATAMENTO DE MEDIASTINITE PÓS-CIRURGIAS TORÁCICAS
Relatoria:
KELLY PORTELA SOUSA
Autores:
- VANDIEL BARBOSA SANTOS
- INGRID DE CAMPOS ALBUQUERQUE
- RÕMULO LUIZ NEVES BOGÉA
- ROSILDA SILVA DIAS
Modalidade:
Pôster
Área:
A enfermagem e o terceiro setor
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A mediastinite pós-cirurgia torácica é uma infecção profunda da ferida operatória, com evidência clínica e/ou microbiológica do comprometimento do espaço retroesternal. A apresentação mais frequente é de deiscência da ferida operatória com eliminação de secreção local, sinais de inflamação e instabilidade do esterno. Compete aos enfermeiros identificar esses sinais e tomar iniciativas que contribuam para uma melhor qualidade de vida dos pacientes acometidos por mediastinite. Objetivo: Demonstrar atuação da enfermagem no tratamento de mediastinite pós-cirurgias torácicas. Metodologia: O trabalho tem enfoque descritivo a partir de pesquisa bibliográfica em artigos do banco de dados eletrônicos LILACS, IBECS, MEDLINE e SCIELO, compreendendo a publicação de 2006 a 2010. Resultados: Na busca localizou-se 10 artigos dos quais 7 descreviam a incidência de que varia entre 0,2% e 5,0%, considerada uma das mais graves complicações de esternotomias medianas e estar associada a morbidade e mortalidade significativas. Em aproximadamente 20% dos casos, a dor local é confundida com dor pós-operatória e infecção concomitante. Os demais artigos relatavam que apesar do desenvolvimento tecnológico e aperfeiçoamento dos profissionais da saúde, a mediastinite, ainda apresenta um grande desafio, uma vez que determina altos custos hospitalares e grande impacto na vida social dos pacientes que sobrevivem. O reconhecimento dos sinais e sintomas da mediastinite pós-cirurgia torácica torna-se importante para se fazer o diagnóstico precoce a fim de iniciar o pronto tratamento o mais rápido possível, evitando-se, assim, a morte do paciente. O tratamento das feridas é dinâmico e, depende a cada momento da evolução das fases de cicatrização, sendo função da equipe de enfermagem avaliar e indicar o tipo de curativo no sentido de tornar a terapêutica satisfatória. Conclusão: O enfermeiro como membro da equipe de saúde deve contribuir para as práticas de enfermagem seguras pela participação ativa no diagnóstico e no reconhecimento dos fatores de risco e dos sinais clínicos da infecção através de um plano assistencial de enfermagem voltado ao atendimento das necessidades dos pacientes submetidos à cirurgia torácicas como uma relevante medida de prevenção e controle de surgimento de novos casos de mediastinite, visando o tratamento precoce, estabelecendo as condutas pertinentes ao caso.