LogoCofen
Anais - 14º CBCENF

Resumo

Título:
PREVALÊNCIA DE HANSENÍASE NO BRASIL
Relatoria:
KELLY PORTELA SOUSA
Autores:
  • ROSANA DE JESUS SANTOS MARTINS
  • RÔMULO LUIZ NEVES BOGÉA
  • KEILA RAIANAN SANTOS NUNES
  • DORLENE MARIA CARDOSO DE AQUINO
Modalidade:
Pôster
Área:
A enfermagem e o terceiro setor
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A hanseníase é uma doença crônica, proveniente de infecção causada pelo Mycobacterium leprae, um bacilo com capacidade de alta infectividade mas com baixa patogenicidade, propriedade esta que não depende apenas das características intrínsecas, mas também de sua relação com o hospedeiro e o grau de endemicidade do meio.A hanseníase é doença de notificação compulsória em todo o território nacional. No Brasil, apesar da redução da taxa de prevalência observada, de 19 para 4,52 doentes em cada 10 mil habitantes, no período de 1985 a 2003, a hanseníase ainda constitui problema de saúde pública que exige uma vigilância resolutiva.OBJETIVO: Avaliar os casos de hanseníase notificados no Brasil.MÉTODOS:Trata-se de um estudo descritivo realizado no período de 15 de abril a 25 de junho de 2010, a partir do banco de dados do Sistema de Notificação e Agravos de Notificação – SINAN. Foram incluídas no estudo as notificações realizadas no ano de 2007.RESULTADOS:A Hanseníase nos estados do Mato Grosso e Tocantins apresenta taxa de prevalência considerada muito alta (93 a 100 casos/100 mil hab.), seguidos por Rondônia, Maranhão, Pará Roraima e Piauí com taxa de prevalência alta (47 a 74 casos/100 mil hab.). Os estados de Santa Catarina, São Paulo e Rio Grande do Sul possuem taxa de prevalência menos que 6 caso/100mil hab., o que significa que esses são os únicos estados nos quais a Hanseníase é considerada sob controle. Taxas elevadas de prevalência de hanseníase refletem, em geral, baixos níveis de condições de vida, de desenvolvimento socioeconômico e de atenção à saúde. Indicam deficiências operacionais dos serviços de saúde para diagnosticar, tratar e curar os casos ocorridos anualmente. CONCLUSÕES: Apesar da importante redução do coeficiente de prevalência da hanseníase no Brasil, em 2007, algumas regiões demandam intensificação das ações para eliminação da doença, justificadas por um padrão de alta endemicidade nos estado caracterizados pelo baixo nível socioeconômico e por um sistema de saúde deficiente.