Introdução: A hepatite B é uma doença infecciosa grave de ocorrência mundial que constitui importante problema de saúde pública. Existem atualmente, em todo o mundo, cerca de 350 milhões de portadores crônicos do vírus da hepatite B. O risco de um profissional de saúde se contaminar com o vírus é, aproximadamente, 100 vezes maior do que o risco de soroconversão pelo HIV e 10 vezes maior do que o risco para o vírus da hepatite C. Objetivo: Averiguar a adesão dos profissionais da saúde ao esquema vacinal da hepatite B. Metodologia: Estudo de revisão bibliográfica realizada em quinze artigos de periódicos, publicados na íntegra em portugês, no período de janeiro de 2007 a dezembro de 2010. Após categorizados por ano de publicação, metodologia abordada e temática apresentada foram analisados e oito foram selecionados. As bases de dados verificadas foram: Bireme, Google Acadêmico e Scielo. Como descritores foram utilizados: Profissionais da saúde, hepatite B e prevenção. Resultados: Observou-se que embora a imunização da hepatite B entre os profissionais seja recomendada e disponibilizada gratuitamente, esses ainda apresentam resistência em aderir a tal medida de prevenção, possivelmente devido a falta de informação relacionada a menor oferta de cursos de atualização profissional. Conclusão: Em virtude da baixa adesão dos profissionais a comportamentos de busca para a sua própria saúde, considera-se necessário estabelecer normas e políticas mais eficazes sobre imunoprevenção nas instituições de ensino e nos serviços de assistência à saúde, Talvez, a obrigatoriedade de comprovar a realização das vacinas recomendadas para os profissionais de saúde como pré-requisito para cursar e/ou trabalhar nas instituições fosse uma alternativa viável, embora mais radical.