Introdução: A biossegurança é uma temática que tem expandido muito sua atuação no mercado de trabalho na área da saúde. Os profissionais dessa área precisam adquirir uma postura segura em relação ao uso dos EPI’s (equipamentos de proteção inviduais) durante a execução dos procedimentos a fim de garantir o máximo de proteção para ele, como também para a equipe e o paciente. O uso adequado dos EPI’S previne a ocorrência de acidentes e conseqüentemente reduz os riscos inerentes às atividades desenvolvidas. Objetivo: Identificar o motivo pelo não uso dos EPI’s pelos profissionais da saúde, considerando que são indispensáveis para sua segurança no ambiente de trabalho. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa de revisão bibliográfica, realizada em 20 artigos de periódicos publicados em português e na integra no período de janeiro de 2001 a dezembro de 2010. Após categorizados por ano de publicação, metodologia abordada e temática apresentada foram analisados e 11 foram selecionados. As bases de dados verificadas foram: Bireme, Google Acadêmico e Scielo. Como descritores foram utilizados: Biossegurança, profissional da saúde e negligência. Resultados: As condições insatisfatórias de trabalho, a deficiência de recursos humanos e materiais, a área física inadequada, o descuido, a sobrecarga de trabalho, a falta de esclarecimento sobre Biossegurança (educação continuada), a inadequação ou insuficiência de EPI’S, o cansaço físico e estresse foram identificados como fatores responsáveis pela negligência no uso de EPI’s. Acredita-se que esta combinação de fatores são preditivos para a exposição a riscos ocupacionais. Conclusão: os achados permitem conhecer e refletir acerca da realidade dos riscos ocupacionais a que estão expostos os profissionais de saúde e conseqüentemente os pacientes. É necessário que se estenda essa discussão a todos os atores envolvidos no cuidado e que se estabeleçam parcerias para a construção de ambientes saudáveis e que haja responsabilização por negligências à biossegurança.