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Anais - 14º CBCENF

Resumo

Título:
HANSENÍASE: PERCEPÇÃO DOS USUÁRIOS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA DE SAÚDE SOBRE A DOENÇA
Relatoria:
ALLAN VITOR ASSIS ELOY
Autores:
  • FELIPE CLEMENTINO GOMES
  • TEREZINHA COSTA DE OLIVEIRA
  • KLEANE MARIA DA FONSECA AZEVEDO ARAÚJO
  • LIDIANY GALDINO FELIX
Modalidade:
Pôster
Área:
A enfermagem e o terceiro setor
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A hanseníase é um agravo de saúde pública que apesar de tratável e curável, continua apresentando coeficientes epidemiológicos preocupantes no Brasil. Uma das estratégias para o enfrentamento do referido agravo na Atenção Primária é a promoção da saúde através de ações de vigilância que envolva dimensões desafiadoras em saúde e educação. No entanto, antes do trabalho promotor de saúde faz-se necessário uma avaliação para saber em que nível encontra-se o entendimento da população a cerca da hanseníase OBJETIVO: Avaliar a percepção dos usuários da Atenção Primária de Saúde sobre a Hanseníase. METODOLOGIA: Estudo transversal e descritivo com abordagem quantitativa realizado em duas UBSF localizadas no município de Campina Grande-PB, onde são desenvolvidas atividades do Programa de Educação Tutorial (PET-Vigilância em Saúde). A amostra foi selecionada de forma aleatória e composta por 55 usuários que estiveram nas UBSF no mês de abril de 2011. Os dados foram coletados através da aplicação de um formulário e analisados utilizando-se o software Epi Info 3.5.2®. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa (CEP), da UEPB sob o parecer nº CAAE N: 0613.0.133.000-10. RESULTADOS: A caracterização sócio-demográfica da amostra correspondeu a 74,5% de mulheres e 25,5% de homens, com predominância da faixa etária entre 18 a 30 anos (49,1%), 32,7% tinham Ensino Fundamental. No tocante ao conhecimento sobre a Hanseníase, 65,5% dos entrevistados afirmaram não conhecê-la; 76,4% achavam que pode levar a morte. Quanto às informações recebidas sobre a doença, 65,5% das pessoas ouviram falar através da televisão e 60,0% acreditam que é possível preveni-la de alguma forma; 41,8% que existe uma vacina para a doença. Sobre o estigma social da doença, 86,3% afirmaram não ter medo de se aproximar de um paciente hansênico e 61% acreditam que a doença não é contagiosa. Observou-se que 74,5% dos entrevistados acham que não é preciso isolar o paciente durante o tratamento. A grande maioria dos entrevistados (90,9%) pontuou que se tratados adequadamente ocorre à cura. CONCLUSÃO: Observou-se que existe um déficit de conhecimento sobre a Hanseníase entre os usuários entrevistados,fato que pode contribuir para o não controle da doença. Acredita-se que será possível construir e implementar um implementar um plano de atividades de promoção à saúde e prevenção ao agravo citado através do processo de educação, tendo como principais atores envolvidos, doentes e familiares.