A bioética tem como princípios básicos indicar caminhos, refletir e dar sentido às metas estabelecidas pela medicina como: restaurar a saúde, aliviar os sintomas, restaurar a função de um órgão ou manter a função já comprometida, salvar ou prolongar a vida, educar e aconselhar os pacientes, considerando suas condições e o prognóstico. Sua missão é a de buscar um melhor entendimento do ser humano nos seus aspectos biológicos, psicológicos, sociais e espirituais, procurando, pois, evitar-lhe danos no decorrer do seu cuidado, onde são fundamentados em três elementos: a ciência, a lei e a ética. Na terapia renal substitutiva, o paciente fica envolvido em diversos aspectos, entre eles: físico e emocionalmente, comprometendo sua vida familiar, social, afetiva, profissional, enfim sua vida produtiva. Nesta revisão literária abordaremos os aspectos éticos da Terapia Renal Substitutiva Dialítica, incluindo: Decisão compartilhada, termo de consentimento informado e esclarecido e termo de recusa informada, estimativa de prognóstico, resolução de conflitos, abandono ou suspensão da diálise e situações especiais. Este tem o objetivo de revisar aspectos éticos na assistência aos pacientes nefropatas crônicos, mostrando o principio da autonomia, a autodeterminação e o direito do paciente de renuncia ou aceitação do tratamento dialítico. Foi realizado estudo bibliográfico contemplado os artigos relacionados com os termos bioética, pacientes renais crônicos e terminal, e consultas em referências bibliográficas relacionado ao assunto. Nesse sentido, a autonomia do paciente e da família em tratamento renal crônico terminal algumas vezes não é respeitada, sendo importante a equipe de saúde esclarecer e discutir as propedêuticas adotadas nessas situações em ações de caráter ético e digno.