Anais - 14º CBCENF
Resumo
Título:
O PROCESSO DE DOAÇÃO E TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS NO BRASIL
Relatoria:
ANNE SIMONY POLO NORTE NOGUEIRA
Autores:
- JACKELINE MARIA TAVARES DINIZ
- ANDREA CRISTINA LINS NUNES
- MARIANA OLIVEIRA DE ALENCAR RAMALHO
Modalidade:
Pôster
Área:
Ética e legislação em enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: No decurso da evolução técnico-científica foram normatizadas leis, protocolos e definições éticas na tentativa de viabilizar o aumento de transplantes de doadores cadáver. Neste contexto, houveram várias definições legais que se esclareceram no decreto no 1718/98, que determinou a necessidade de autorização familiar, colocando-a como poder supremo no ato de doar (BRASIL, 2005). Objetivos: Compreender a realidade do transplante de órgão e tecidos no contexto atual brasileiro. Metodologia: Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica nas bases do Scielo e BVS no período de março a maio de 2011. Resultados: O número de transplantes tem crescido substancialmente. No Brasil, esta prática teve inicio há mais de duas décadas e hoje tem o maior programa de financiamento do mundo, sendo ainda o 2º pais no mundo em transplantes. Neste sentido, é conflitante quando depara-se com estatísticas onde existem quase 10 mil potenciais doadores por ano, a maioria jovens e vítimas de traumatismo craniano, e que a cada 8 potencias doadores, apenas um é notificado e somente 20% destes são utilizados como doadores de múltiplos órgãos. Assim, as filas de espera crescem resultando num descompasso entre demanda e oferta e geram impacto marcante no bem-estar dos familiares envolvidos, sociedade e tiram dos pacientes em fila de espera a possibilidade de cura (COELHO, et Al., 2009). Falando sobre o processo da doação de órgãos, Santos & Massarollo (2005, p.383) destacam o entendimento da morte encefálica como um fator de influencia na decisão da doação ou não, pois a maioria das vezes, os familiares apenas entram em contato com o tema quando um ente estimado evolui para tal diagnóstico. Para estes a incompreensão e não aceitação da morte encefálica à definição clássica da morte como a interrupção irreversível das funções cardíaca e respiratória. A presença dos batimentos cardíacos e movimentos tendem a causar esperança de reversão do quadro.Conclusão: A informação adequada da população sobre transplante é fundamental porque esta atividade envolve dilemas éticos relativos à distribuição de órgãos captados por doação espontânea.(GALVÃO 2007).