Introdução: As crianças são acometidas por tumores diferentes dos adultos, em relação ao local, histologia, e comportamento clínico, sendo específicas. As neoplasias pediátricas freqüentes são: leucemias, tumores do sistema nervoso central e linfomas. Ressalta-se que se encontram o neuroblastoma, tumor de Wilms, retinoblastoma, tumor germinativo, osteossarcoma e sarcomas. Anualmente, no Brasil tendo por base as referencias dos registros de base populacional, são estimados mais de 9000 novos casos de câncer infanto-juvenil. Objetivou-se conhecer a compreensão do cuidador de criança com câncer frente ao manejo e intercorrências. Metodologia: Pesquisa qualitativa na qual foram entrevistados 16 cuidadores. Os dados foram analisados, baseando-se na análise de discurso. Resultados: Como resultado obteve-se as categorias: Percepção do cuidador e Prevenção de infecções. A participação da família na assistência as crianças está relacionada aos cuidados realizados no lar, como tarefas diárias, caracterizado como extensão do hospital. Não existe planejamento da assistência e de cuidados articulado, nem iniciativa por parte dos profissionais de saúde e familiares. Alguns cuidadores realizam cuidados complexos, como administração de medicação e dieta por sonda nasogástrica. A infecção é iatrogenia, freqüente e observada em pacientes críticos e/ou terminais e reconhecidamente relacionada ao óbito. É necessário especial atenção em pacientes com afecções consideradas não fatais na admissão, pois é considerado causa básica de morte nas crianças Nesse contexto, é importante que a equipe promova educação em saúde encorajando os cuidadores a utilizarem estratégias criativas e lúdicas que possam tornar o processo de alimentação dessas crianças, momento menos doloroso e estressante, encorajando-os também a permitir que o infante possa alimentar-se de acordo com escolha com prazer, o que irá contribuir para melhorar o estado nutricional. Conclusão: Percebeu-se que cuidadores possuem dificuldades em relação ao cuidar da criança e intecorrências acometidas, e uma falha dos profissionais trabalharem com habilidades educativas, não promovendo aprendizado do cuidador em relação no cuidado domiciliar. A necessidade do linking entre a equipe e cuidador visando esclarecer melhor forma de cuidar da criança.