INTRODUÇÃO: O aleitamento materno é de fundamental importância para o bebê nos seis meses iniciais de vida. Embora a sociedade atribua à mulher a responsabilidade da amamentação, o homem tem papel fundamental para realização satisfatória dessa prática. Culturalmente cabe ao homem o papel de chefe da família, provedor, responsável pelo custeio familiar, voltado quase sempre para o trabalho e realização profissional. A figura paterna é importante para a prática do aleitamento materno, embora muitos não saibam de que maneira podem auxiliar. OBJETIVO: Analisar a influência paterna na promoção do aleitamento materno e formação do vínculo afetivo. METODOLOGIA: Realizou-se uma pesquisa sistemática nacional em teses, dissertações e revistas eletrônicas, com publicações dos últimos dez anos sobre o aleitamento materno e a importância do pai nesse contexto. Utilizaram-se as bases de dados: Scielo, Google Acadêmico e Lilacs. RESULTADOS: Analisando os artigos pode-se observar a importância que o enfermeiro tem em incentivar o pai a participar efetivo e afetivamente no período da amamentação. No entanto, é necessário que os pais compreendam os benefícios do aleitamento materno para assim se disporem a encorajar e incentivar suas mulheres a amamentar. A presença do pai no ato de amamentar com toques e carícias na criança são fatores que aumentam o vinculo afetivo. Para que os pais se sintam mais motivados a participar do período de amamentação, se faz necessário que as instituições e profissionais de saúde valorizem e incentivem sua participação desde o período do pré-natal, para que ele incentive e colabore no período de amamentação contribuindo assim, com o êxito do mesmo. CONCLUSÃO: Os resultados obtidos permitem concluir que é necessária a inclusão do pai no período gravídico-puerperal com vistas à promoção do aleitamento materno, bem como o esclarecimento dos profissionais de saúde sobre a efetiva participação do pai neste processo. A realização deste estudo nos fez verificar a real importância do pai no aleitamento materno e perceber que quando o mesmo se faz participativo durante tal período a mulher se torna mais motivada se sentindo apoiada e amada, desta forma conseguindo amamentar durante os primeiros seis meses de vida.