Anais - 14º CBCENF
Resumo
Título:
PERCEPÇÃO DOS AGENTES COMUNITÁRIOS ACERCA DA AGENDA DE COMPROMISSOS DE SAÚDE INTEGRAL DA CRIANÇA
Relatoria:
MIRNA ALBUQUERQUE FROTA
Autores:
- Caroline Soares Nobre
- Julyana de Almeida Maia
- Conceição de Maria de Albuquerque
- Diana Cláudia Teixeira Peixoto
Modalidade:
Pôster
Área:
A enfermagem e o terceiro setor
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A Agenda de Compromissos entende o cuidado como responsabilidade dos profissionais envolvidos no atendimento da criança, nos níveis da prevenção, àqueles mais complexos da assistência. Tem por finalidade a promoção da saúde integral da criança e desenvolvimento de ações de prevenção de agravos e assistência, contemplando não apenas a redução da mortalidade infantil, mas a qualidade de vida. Objetivo: Conhecer a percepção dos agentes comunitários acerca da Agenda de Compromissos de Saúde Integral da Criança. Metodologia: A pesquisa caracteriza-se como descritivo e exploratório, com abordagem qualitativa, realizado na Unidade Básica de Saúde Francisco Melo Jaborandi, Fortaleza-CE. Participaram quinze agentes comunitários. A coleta de dados foi realizada por meio da entrevista semi estruturada. O estudo tem parecer nº 405/2009. Resultados: Após a leitura das entrevistas, identificou-se os núcleos temáticos surgindo às seguintes categorias: Desconhecimento da Agenda de Compromissos e Facilidades da Agenda de Compromissos. A percepção do agente mostrou descontentamento, devido às inúmeras dificuldades e/ou barreiras encontradas na atenção básica. O desconhecimento da agenda, a deficiência de estrutura das unidades, a ausência de união dentro das equipes de saúde, a lacuna de comunicação entre as atenções primárias, secundárias e terciárias e a desqualificação dos profissionais resulta na insegurança e despreparo destes. Houve a aceitação da agenda por outros profissionais, sendo compreensiva e abrange condutas, funções e linhas de cuidados que devem adotadas por todos de um maneira intersetorial e interdisciplinar. Os agentes comunitários ocupam o espaço de articulação entre a comunidade e a equipe de saúde. Conclusão: A construção de um sistema intersetorial e interdisciplinar está além da atualidade, os profissionais precisam ser capacitados, qualificados e atualizados rotineiramente com relação as plataformas, agendas e manuais do Ministério da Saúde, onde possam testar e por em prática aquilo que se diz preconizado. Os profissionais que atuam na atenção primária estão cientes da existência das plataformas criadas pelo governo, mas devido as normas de cada equipe e pela carência de profissionais para suprir a demanda das áreas assistidas pelas unidades básicas de saúde, estes profissionais relatam a ausência de cursos e interação entre os profissionais e as atenções primárias, secundárias e terciárias.