Por se tratar de uma patologia o câncer ainda é visto como uma doença que destrói a vida do ser humano, fazendo modificações inaceitáveis na sua rotina, causando sofrimento, medo, angustia e desespero. O paciente por encontra-se debilitado e sem esperança de cura torna-se obsessivo pela sensação de morte. Mesmo sabedo que a morte faz parte de sua história não é fácil pensar nesse processo, e a cultura refletem todos os dias o pavor, medo e a não aceitação da futura situação. Todos os dias os profissionais de enfermagem são mediadores dessa situação, vivendo em conflito, lutando pela vida e pela morte, com desejo de amenizar o sofrimento, a dor e o desespero do doente. Por isso o enfermeiro tem que conhecer bem essa patologia, saber lidar com a situação, ter habilidades com essas pessoas que se encontram frágeis e precisando de apoio e atenção, não demonstrar insegurança ou medo, conseguir manter um dialogo com a família em uma situação de desconforto. O enfermeiro é quem fica mais próximo do paciente com metástase e acompanha todo o seu processo, sempre cuidando e prestando auxilio. Diante deste contexto, este estudo teve como objetivo realizar revisão de artigos científicos analisando as pesquisas online do período de 1996 a 2010, que tenha relevância com a vivência dos enfermeiros no processo morte e morrer junto aos pacientes oncológicos. Trata-se de uma revisão das publicações da área de saúde onde foram utilizadas para a pesquisa as expressões: enfermagem, oncologia e morte na base de dados da SCIELO, LILACS e MEDLINE. Encontrado 30 artigos científicos. O material encontrado para o tema proposto foram 05 (cinco) teses e 25 (vinte e cinco) publicações em artigos na área de saúde, no período de 1996 a 2010. Pode-se observar que, a partir do ano de 2000 houve um crescimento considerável (76%) das publicações científicas nesta área o que leva crê que houve um maior interesse por parte dos pesquisadores para entender a relação do profissional enfermeiro junto ao processo de morte do paciente oncológico. O estudo apresentou como o profissional de enfermagem deve atuar com pacientes oncológicos, percebendo a dificuldade que o enfermeiro possui em relação à morte, em manter um dialogo aberto com o doente e a família, também a necessidade de pesquisas relacionadas ao tema.