Anais - 14º CBCENF
Resumo
Título:
A IMPORTÂNCIA DA ENFERMAGEM NO CUIDADO PALIATIVO COM PACIENTES TERMINAIS: REVISÃO DA LITERATURA
Relatoria:
ARLENE DA SILVA FONTINELE
Autores:
- BRUNO RAPHAEL BASTOS COELHO
- IANNY RAQUEL DANTAS NASCIMENTO
- MARIA GIZELDA GOMES LAGES
- WENYSSON NOLETO DOS SANTOS
Modalidade:
Pôster
Área:
A enfermagem e o terceiro setor
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: Ajudar o ser humano a buscar qualidade de vida quando a doença não mais tem cura é um papel importante para a enfermagem. É necessário proporcionar cuidados ativos para o conforto do paciente ajudando da melhor forma o tempo que lhe resta. Os cuidados paliativos são cuidados ativos que visa uma avaliação e tratamento da dor e sintomas assim como também suporte psicossocial e espiritual. É uma prestação de cuidados que minimiza os efeitos decorrentes de uma situação fisiológica desfavorável originada por um quadro patológico que não responde a tratamentos. A comunicação entre o profissional e o doente permite um bom exercício terapêutico. Logo o enfermeiro deve ter habilidade nas diversidades de comunicação para compreender a comunicação verbal e não verbal. O relacionamento humano é a essência do cuidado que sustenta a fé e a esperança nos momentos mais difíceis. OBJETIVO: Mostrar a importância dos cuidados de enfermagem com pacientes em fase terminal através dos cuidados paliativos proporcionando conforto e autonomia, pois a equipe de enfermagem interage mais direta e constantemente com o paciente. METODOLOGIA: Trata-se de um revisão de literatura através de artigos indexados nas bases de dados do LILACS, com os descritores Cuidados Paliativos, Paciente Terminal, Cuidados de Enfermagem, com a delimitação do período de 2006 a 2010, dentre os quais foram levantados 215 artigos, destes selecionamos 12 que enfatizavam a importância do profissional enfermeiro nos cuidados paliativos, e destes elegemos 5, os quais embasaram nosso estudo. RESULTADOS: Os enfermeiros reconhecem que os cuidados paliativos são importantes no cuidado prestado ao doente terminal à medida que procura minimizar os efeitos de uma situação fisiológica desfavorável, prezam pelo não abandono, pelo acolhimento espiritual do doente e de sua família, além do respeito à verdade e à autonomia do doente. Apesar disso muitos profissionais desconhecem as técnicas de comunicação terapêutica e encontram dificuldade em estabelecer um processo comunicativo eficaz. CONCLUSÃO: Conclui-se que é fundamental a equipe de enfermagem prestar atenção e mostrar importância para aquilo que o paciente fala respeitando a autonomia de cada um. Deve-se deixar claro que a morte é um processo normal do viver. Tratar o doente com humor e valorizar o otimismo de cada um são atitudes capazes de aliviar a tensão em um contexto de dor e sofrimento.