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Anais - 14º CBCENF

Resumo

Título:
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO CÂNCER CÉRVICO UTERINO EM IDOSAS: UMA REVISÃO DE LITERATURA
Relatoria:
ARLENE DA SILVA FONTINELE
Autores:
  • BRUNO RAPHAEL BASTOS COELHO
  • IANNY RAQUEL DANTAS NASCIMENTO
  • MARIA GIZELDA GOMES LAGES
  • WENYSSON NOLETO DOS SANTOS
Modalidade:
Pôster
Área:
A enfermagem e o terceiro setor
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: O câncer do colo uterino é uma doença que provoca um grande número de morte nos diferentes ciclos de vida, sendo considerado um problema de saúde pública. É o segundo tipo de câncer mais freqüente entre as mulheres. Tem como fatores de risco o tabagismo, a multiplicidade de parceiros sexuais, o uso de contraceptivos orais, a multiparidade, a iniciação sexual precoce e a coinfecção por agentes infecciosos como o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). O rastreamento do câncer uterino pelo exame papanicolau têm sido uma das estratégias mais efetivas, seguras e de baixo custo para descoberta. No contexto do rastreamento também se inclui a identificação e busca ativa das mulheres sob risco e sem controles realizados por profissional de enfermagem ou médico nas unidades básicas de saúde. OBJETVOS: identificar na literatura a importância do enfermeiro na assistência da prevenção do câncer cérvico uterino em idosas através do rastreamento pela realização do exame e a busca ativa na identificação da população em risco. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica através de artigos indexados nas bases de dados do LILACS, com os descritores: Assistência de Enfermagem, Colo Uterino e Enfermagem, com a delimitação do período de 2007 a 2010, dos quais foram levantados 424 artigos; destes selecionamos 12 que enfatizavam o câncer de colo uterino, e destes elegemos 5, os quais embasaram nosso estudo. RESULTADOS: A freqüência dos exames realizados em mulheres com 60 anos ou mais são bem menores do que o grupo etário considerado de risco pelo ministério da saúde (25-59 anos). Foi encontrado como fatores que dificultam a realização da prevenção o baixo nível de escolaridade entre as idosas, a falha na cobertura dessa população, o medo, o preconceito, o desconhecimento e a dificuldade de acesso ao serviço de saúde. CONCLUSÃO: Com o aumento da expectativa de vida dos brasileiros tem se destacado ultimamente mulheres idosas com vida sexual ativa. Logo as idosas devem ser assistidas nos serviços de atenção a saúde. Podemos concluir que muitos fatores dificultam a realização eficaz de estratégias de educação em saúde. É comum mulheres idosas não ter realizado exame nos últimos cinco anos ou mesmo nunca terem realizado. Daí a importância da atenção do profissional da saúde em buscar e acompanhar esta população desenvolvendo atividades educativas e esclarecer sobre a necessidade da prevenção do câncer de colo, reduzindo a mortalidade.