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Anais - 14º CBCENF

Resumo

Título:
O USO DE LUVAS EM CENTRAIS DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO
Relatoria:
LEONEL LUCAS SMITH DE MESQUITA
Autores:
  • Luana Pontes Oliveira
  • Adrielly Haianny Coimbra feitosa
  • Luciana Batalha Sena
  • Poliana Pereira Costa Rabelo
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
A enfermagem e o terceiro setor
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO:O uso de luvas é inquestionável no cuidado à saúde, entretanto, a escolha entre luvas esterilizadas ou de procedimento não é consensual entre os profissionais. Na Central de Material e Esterilização este uso não tem as devidas proporções na área suja e nem sempre são utilizadas na área limpa, mesmo a equipe de enfermagem sendo sujeita continuamente a essa exposição de material biológico, exigindo cuidado constante. Como a formação do profissional de saúde ainda é especialmente voltada para que ele adquira conhecimentos aplicáveis somente aos cuidados diretos aos pacientes, considerou-se importante o estudo sobre o uso da luva como equipamento de proteção individual em Central de Material e Esterilização. OBJETIVO: o estudo teve como objetivo avaliar os manuscritos sobre o uso de luvas pelos profissionais de enfermagem na Central de Material e Esterilização, investigar a ocorrência de acidentes e os riscos biológicos pela não utilização de luvas. METODOLOGIA: trata-se de um estudo de revisão bibliográfica, considerando publicações entre os anos de 2004 a 2009, através de buscas sistemáticas utilizando livros e banco de dados eletrônicos. RESULTADOS: verificou-se que a equipe de enfermagem (enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem) em sua maioria não tem conhecimento sobre o uso devido das luvas em procedimentos realizados. Detectou-se o uso precário de luvas no expurgo, o não uso na área limpa da Central de Material e Esterilização, e foi constatado um alto índice de acidentes com material biológico no expurgo , na maioria sem o uso adequado deste equipamento de proteção individual. CONCLUSÕES: Acredita-se que apenas a orientação quanto às medidas preventivas é insuficiente. Há de se promover discussões sobre o tema, levando o trabalhador a repensar a sua prática e atuar de forma mais segura e autônoma.