LogoCofen
Anais - 14º CBCENF

Resumo

Título:
OCORRÊNCIA DE COLONIZAÇÃO POR STREPTOCOCCUS AGALACTIAE EM GESTANTES, BANDEIRANTES-PR
Relatoria:
ALINE BALANDIS COSTA
Autores:
  • Mayara Cristina Camargo Caetano
  • Flávia Ribeiro Teixeira
  • Simone Cristina Castanho Sabaini de Melo
Modalidade:
Pôster
Área:
Empreendedorismo
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: O estreptococo do grupo B (EGB) ou Streptococcus agalactiae é um agente infeccioso perinatal que pode causar sepse no recém nascido. Vários fatores de risco são identificados para esta infecção, porém a colonização materna no momento do parto é a mais relevante, aumentando o risco em cerca de 200 vezes. As taxas de prevalência da colonização em gestantes por EGB podem variar de 5 a 40%. Acredita-se que 50 a 75% dos recém-nascidos expostos ao EGB tornam-se colonizados, desenvolvendo complicações como cegueira, surdez, meningute, sepse, levando até ao óbito. Esta infecção em 75% dos casos é precoce e manifesta-se na primeira semana de vida, geralmente antes das 72 horas, mas pode ser tardia, surgindo entre a 1ª e a 4ª semanas de vida. Objetivo: Verificar a ocorrência de Streptococcus agalactiae em gestantes atendidas em um laboratório de Análises Clínicas em Bandeirantes-PR no período de janeiro de 2010 à abril de 2011. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo restrospectivo de base de dados secundários no qual foram analisados os resultados da cultura de intróito vaginal e retal de 105 gestantes, com idade gestacional entre a 35a e a 37a semanas, que procuraram, após solicitação médica, um laboratório de análises clínicas privado localizado no município de Bandeirantes–PR. Resultados: Dentro da população estudada verificou-se que 13 gestantes, o que equivale a 12,4% tiveram resultado positivo para Streptococcus agalactiae, com média de idade de 28,6 anos. Conclusão: A prevalência da colonização pelo EGB em gestantes nesta pesquisa está condizente com alguns estudos brasileiros. Há evidências sólidas em outros países de que a adoção de políticas de prevenção reduz significativamente a incidência da doença neonatal precoce pelo EGB. Diante disso fica evidente a importância do rastreamento do EGB no pré natal e as atualizações dos profissionais de saúde diante de tal infecção.