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Anais - 14º CBCENF

Resumo

Título:
EUTANÁSIA, ÉTICA E ENFERMAGEM
Relatoria:
MAYARA KALINE FREITAS BARBOSA
Autores:
  • Amanda Maritsa de Magalhães Oliveira
  • Maria Izabel Gonçalves de Alencar Freire
  • Maria do Socorro Gomes
  • Tereza Carmen Oliveira do Nascimento
Modalidade:
Pôster
Área:
Ética e legislação em enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A eutanásia significa morte sem dor, sem sofrimento, sendo entendida como uma prática para abreviar a vida a fim de aliviar ou evitar sofrimento aos pacientes. Diante desse conceito, é válido pensar no compromisso que os profissionais da saúde têm com a sua profissão dentro dos preceitos éticos-legais, dos quais ressalta-se o artº1 do Código de Ética de Enfermagem , o qual diz: a enfermagem é uma profissão comprometida com a saúde do ser humano e da coletividade. Atua na promoção, proteção, recuperação da saúde e reabilitação das pessoas, respeitando os preceitos éticos e legais. Objetivos: Identificar por meio da literatura qual a relação entre a enfermagem e a eutanásia, abordando os seus aspectos éticos e destacar conduta dos profissionais de enfermagem frente ao paciente em condição terminal. Metodologia: Trata-se de um estudo bibliográfico realizado nos meses de maio e junho de 2011, cuja as fontes foram: acervos de livros, artigos científicos e busca na Bireme e Scielo. Resultados: O termo eutanásia deriva da expressão grega euthanatos, onde eu significa bom e thanatos, morte, daí, eutanásia ser definida como “boa morte”, “morte suave” ou “morte sem dor ou sofrimento. A enfermagem é uma disciplina desvinculada do ato de cura, mesmo estando envolvida com este objeto de estudo, o qual é o centro da atividade médica. O objeto de estudo da enfermagem é o cuidar e, desta forma, o prognóstico médico não deve servir como base para a assistência de enfermagem. Portanto, a assistência de enfermagem passa a ser continua ao longo do período da doença, independentemente se o final será a cura, uma doença incurável ou a morte. Conclusão: Considerando os descritos, é válido salientar que todo o ser humano tem direito a própria vida, e considerando que o paciente está próximo de uma morte inevitável, cabe ao enfermeiro acolher os familiares e, principalmente, o paciente em sua decisão final, resguardando ao máximo sua dignidade e sua integridade como ser humano que é, respeitando, assim, o que versa o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem.