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Anais - 14º CBCENF

Resumo

Título:
COMPLICAÇÕES E INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM AO PACIENTE SUBMETIDO À CISTOLITOTOMIA
Relatoria:
RôMULO LUIZ NEVES BOGéA
Autores:
  • Rosana de Jesus Santos Martins
  • Kelly Portela Sousa
  • Marcos Ronad Mota Cavalcante
  • Patrícia Ribeiro Azevedo
Modalidade:
Pôster
Área:
A enfermagem e o terceiro setor
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: Litíase é a formação de cálculo no trato urinário - bexiga, ureteres e, mais comumente, rins. A Cistolitíase ou Litíase Vesical é a presença de cálculo na bexiga urinária. O cálculo pode se formar a partir do depósito de substâncias cristalinas como oxalato de cálcio, fosfato de cálcio e ácido úrico ou pela ausência de substâncias que impedem a cristalização na urina como citrato e magnésio. Objetivo: Revisar as complicações decorrentes da cistolitotomia e intervenções de enfermagem relacionadas a este procedimento. Metodologia: Estudo bibliográfico realizado em livros, periódicos e artigos científicos de autores nacionais e internacionais dos últimos dez anos. Resultados: O principal risco que o paciente deve ter conhecimento é a possibilidade de cálculo residual, que ocorre em torno de 18% dos casos. As complicações decorrentes da cirurgia variam bastante. Incluem pneumotórax, hemorragia intraoperatória, retenção urinária por coágulos, pneumonia, infecções do trato urinário, sepse de origem urinária, insuficiência renal, infecção da ferida operatória, perfuração ureteral, fístula urinária, insuficiência respiratória e edema pulmonar. O paciente submetido à cirurgia geniturinário deve ser avaliado com freqüência, durante os primeiros dias depois da incisão, a fim de detectar dores no flanco e abdominal, espasmo muscular e edema no flanco. A enfermagem intervém no processo aliviando a dor do paciente, administrando analgésicos prescritos, monitorando o nível de dor e procurando uma posição confortável para o paciente, monitorando a pressão arterial para detectar a hipertensão e o aconselhamento do paciente para restringir as atividades durante aproximadamente 1 mês depois da cirurgia, visando minimizar a incidência de sangramento tardio ou secundário. Conclusão: Conhecer e entender as complicações que podem ocorrer no pós-operatório da cistolitotomia é de fundamental importância para que o profissional possa intervir da melhor maneira possível tanto na prevenção quanto no tratamento dessas complicações. Além disso, uma sistematização adequada da enfermagem ajuda nesse processo de cuidar e consolida o papel e a autonomia do profissional de enfermagem.