Anais - 14º CBCENF
Resumo
Título:
CONDIÇÕES DE TRABALHO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE QUE ATUAM NO CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL
Relatoria:
CAMILA SCHUELER DOS SANTOS
Autores:
- Rosâne Mello
- Isis Vieira Farias Mendonça
Modalidade:
Pôster
Área:
Ética e legislação em enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Este estudo é uma pesquisa relativa ao projeto "Os profissionais e suas atividades em Centros de Atenção Psicossocial no Rio de Janeiro”, aprovado no comitê de ética da Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro (SMSDC/RJ) sob número 72/10. Trata-se de uma pesquisa descritiva de abordagem qualitativa, que tem como objeto as condições de trabalho dos profissionais de saúde que atuam nos CAPS. Os dados necessários para se atingir os objetivos da pesquisa, foram obtidos através do banco de dados gerado pelo projeto ao qual este estudo está vinculado. As informações obtidas são referentes aos profissionais de saúde de nível médio e superior de dois CAPS localizados no município do Rio de Janeiro. O presente estudo teve como objetivos: Caracterizar e analisar as condições de trabalho dos profissionais de saúde que atuam nos CAPS. Até o presente momento os seguintes dados foram encontrados. Segundo sexo, foram encontrados: 22 do sexo feminino (81,48%), e cinco do sexo masculino (18,52%). De acordo com a categoria profissional, foram encontrados: 8 psicólogos (29,63%); 4 médicos (14,81%); 4 técnicos de enfermagem (14,81%); 3 enfermeiros (11,11%); 3 terapeutas ocupacionais (11,11%); 2 nutricionistas (7,41%); 2 musicoterapeutas (7,41%) e um assistente social (3,7%). Constata-se a seguinte distribuição dos profissionais dos CAPS segundo tempo de formação: 10 a 15 anos: 6 (22,22%); 15 a 20 anos: 6 (22,22%); 5 a 10 anos: 5 (18,52%); 30 a 35 anos: 2 (7,41%); 20 a 25 anos: 1 (3,7%) e de 0 a 5 anos: 1 (3,70%). Dos profissionais entrevistados, 14 (45,16%) afirmaram possuir especialização em saúde mental. De acordo com a carga horária de trabalho semanal, foram encontradas as seguintes distribuições: 20 a 30 horas: 13 (48,15%); 30 a 40 horas: 11 (40,74%) e menos de 20 horas semanais: 3 (11,11%).De acordo com a faixa salarial em salários mínimos, foram encontradas as seguintes distribuições: 4 a 6: 10 (37,04%); 8 a 10: 6 (22,22%); 2 a 4: 6 (22,22%); 10 a 12: 2 (7,41%); 6 a 8: um (3,7%); 0 a 2: um (3,7%). Segundo o vinculo empregatício, foram encontradas as seguintes distribuições: municipal: 13 (48,15%); organizações sociais: 10 (37,04%) e Federal: 4 (14,81%). 17 profissionais (62,06%) afirmaram possuir outro emprego. Concluímos que devido ao grande grau de complexidade que o trabalho nos CAPS confere, as deficientes condições de trabalho constituem um grande desafio para que estes profissionais consigam atuar pautados na perspectiva psicossocial.