Os serviços de saúde são considerados grandes consumidores de energia elétrica e geradores de quantidades significativas de resíduos prejudiciais ao meio ambiente. Daí a relevância de se pensar sobre a ecoeficiência como uma ferramenta essencial para que as atividades hospitalares possam conciliar maior eficiência econômica e menor impacto ambiental. Nesse contexto, o presente trabalho objetiva fazer uma revisão de literatura sobre a temática a partir do levantamento de artigos publicados em periódicos brasileiros. Há poucos estudos que aborda a ecoficiência aplicada aos serviços de saúde. Eles destacam a importância de formar profissionais preocupados com as questões ambientais da atualidade, propõe medidas no âmbito da biossegurança, incluindo a educação e o treinamento dos profissionais de saúde, implantação de um Plano de Gerenciamento de Resíduos dos Serviços de Saúde e o esclarecimento da população para sua efetivação. As vantagens giram em torno da minimização dos danos ambientais, redução de custos, promoção de condições ótimas de segurança e saúde ocupacional, melhoria da eficiência e competitividade, favorecendo inovação, e melhoria da imagem e do relacionamento com os órgãos ambientais e com a comunidade. Conclui-se que a tomada de medidas de biossegurança, aliando economia de recursos, preservação do meio ambiente, ética e responsabilidade social poderão garantir mais qualidade de vida no presente e um futuro mais saudável para as próximas gerações.