Anais - 14º CBCENF
Resumo
Título:
ALEITAMENTO MATERNO: DESAFIO PARA A MÃE DO PREMATURO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
Relatoria:
SUELLEN OLIVEIRA COUTO
Autores:
- ARINETE VERAS FONTES ESTEVES
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
A enfermagem e o terceiro setor
Tipo:
Monografia
Resumo:
O aleitamento materno é uma prática bastante divulgada e trabalhada nos serviços de saúde pela equipe do pré-natal junto as gestantes, por ser o alimento completo que deve ser oferecido ao recém-nascido durante os seis primeiros meses de vida. Mesmo com todo o incentivo para sua realização algumas vezes a adesão a esta prática não é cem por cento. Objetivos: identificar a importância do aleitamento materno para o recém-nascido prematuro internado em Unidade de Terapia Neonatal (UTIN); identificar se as mães de recém-nascidos prematuros internados em UTI neonatal receberam e compreenderam todas as informações recebidas sobre os benefícios do aleitamento materno e cuidados com a mama após a ordenha ou sucção do neonato; identificar se o perfil socioeconômico das mães dos prematuros internados na UTIN interfere no aleitamento materno. A Metodologia foi realizada através de um estudo descritivo com abordagem qualiquantitativa. A análise dos dados foram feitas através do Epi-info 3.3. As informações foram obtidas através de entrevista semi-estruturada com as puérperas que permaneciam internadas em virtude da permanência do seu filho na Unidade de Terapia Intensiva neonatal em uma maternidade na cidade de Manaus. Resultados: através do estudo foi possível identificar um número significante de prematuros filhos de mães adolescentes pertencentes a uma classe de baixo nível socioeconômico, com pouca escolaridade, hospitalizados em UTIN. Evidenciou-se que um grande percentual de puerpéras relataram ter recebido as informações sobre aleitamento materno na ocasião do pré-natal, mas ao serem questionadas sobre seus conhecimentos, informavam desconhecer sobre cuidados básicos a serem realizados com seu filho. Conclusão: O estudo revelou a necessidade de resgatar junto aos profissionais que trabalham com pré-natal e em maternidades, o que preconiza o Ministério da Saúde sobre o acolhimento e humanização na assistência prestada as gestantes, parturientes e as puérperas, bem como orientações aos adolescentes sobre sexualidade e gravidez na adolescência.