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Anais - 14º CBCENF

Resumo

Título:
BRINQUEDO: A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR PARA A CRIANÇA EM TRATAMENTO AMBULATORIAL COM LEUCEMIA LINFOCÍTICA AGUDA
Relatoria:
ARINETE VÉRAS FONTES ESTEVES
Autores:
  • KARINE GUIMARÃES DE MATOS
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
A enfermagem e o terceiro setor
Tipo:
Monografia
Resumo:
Introdução: atualmente o câncer infantil passou de uma doença de caráter aguda para uma doença de caráter crônica, cujo o tratamento é longo e doloroso com internações freqüentes, onde algumas vezes é decorrente das complicações causadas pelo tratamento com medicações quimioterápicas, especialmente nas doenças do sangue como a leucemia. A leucemia é o câncer dos tecidos hematopoiéticos e constitui a forma mais comum de câncer na infância. Essa doença acaba gerando mudanças no cotidiano da criança e da sua família, fazendo com que enfrentem situações de difícil controle, como afastamento da família, escola, amigos e exposições a procedimentos invasivos e dolorosos. Entretanto quando o brincar é inserido nesse contexto ajuda a criança a lidar melhor com essa situação, já que o brincar é a forma que a criança possui para se comunicar com o mundo e manifestar seu pensamento, sentimento e sua criatividade. Este estudo tem por objetivo identificar a importância do brincar na promoção do bem estar da criança em tratamento ambulatorial da fundação HEMOAM. A metodologia utilizada para a realização do estudo foi o método de pesquisa qualitativa descritiva, utilizando-se uma entrevista semi-estruturada, com questões norteadoras sobre o momento vivido pela criança em relação a atividade do brincar durante espera para a realização de fazer a quimioterapia. Resultado: os colaboradores do estudo foram quatro crianças, onde três eram do gênero feminino e um do masculino. Através de suas falas foi possível identificar que o brincar e a brincadeira realizada em sala de espera com crianças em tratamento ambulatorial de quimioterapia para a leucemia é importante, e favorecem um ambiente capaz de minimizar o estresse ocasionado por este tratamento tão agressivo neste momento proporcionando-lhes mecanismos para enfrentar o momento do tratamento. Conclusão: a atividade de brincar e as brincadeiras auxiliam as crianças em sala de espera a aguardar com menos ansiedade o momento da realização do quimioterápico, proporcionando-lhes um ambiente mais humanizado e acolhedor.