Introdução: As queimaduras são um problema de saúde significativo no Brasil. Contudo, ainda hoje, existe um número pequeno de dados disponíveis para orientar programas de tratamento e prevenção. Objetivos: Descrever, mediante revisão de literatura, os agentes tópicos e tipos de cobertura que têm sido recomendados no tratamento de queimaduras e discutir as implicações do uso desses produtos. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, exploratória e retrospectiva, nos últimos vinte e cinco anos. Foram utilizados 09 artigos e 02 livros e 1 manual, sendo 08 artigos de pesquisa de campo e 01 artigo de revisão bibliográfica. Resultados e Discussão: De acordo com as fontes verificadas, o tratamento para queimaduras são realizados utilizando os agentes tópicos e/ou os substitutos temporários de pele. Eles devem conter: aderência, transporte do vapor de água, elasticidade, durabilidade, baixa antigenicidade e toxicidade, capacidade hemostática e ação antibacteriana. Tem sido considerado satisfatório os substitutos de pele na melhoria da assistência de enfermagem diminuindo a freqüência de troca de curativos de queimaduras superficiais. Porém, esses materiais têm alto custo e não são eficazes para tratamento de queimaduras profundas. Conclusão: Destaca-se a importância do conhecimento técnico e científico para prestar uma assistência adequada e humana para situações específicas de cada pessoa queimada. Neste contexto, a indicação e a aplicação de produtos químicos em queimaduras devem ser realizadas com base na avaliação minuciosa da ferida, e deve seguir rigoroso protocolo, buscando identificar a real contribuição para o processo de cicatrização, das condições clínicas do paciente, bem como, conhecimento aprofundado da literatura específica.