As crianças são acometidas por muitas doenças respiratórias, pois apresentam características clínicas, fisiológicas e anatômicas que as deixam mais vulneráveis, principalmente aquelas de menor idade. Os lactentes é um grupo vulnerável a infecções de maior gravidade, principalmente devido a imaturidade do sistema imunológico, necessitando, assim, de cuidados especiais quanto à prevenção de problemas respiratórios. A sibilância, sintomatologia decorrente do estreitamento do lúmen do trato respiratório inferior, é uma alteração muito prevalente nos dias atuais e tem como uma de suas principais causas a asma brônquica. O presente estudo teve como objetivo analisar os fatores de risco para sibilância no lactente. Trata-se de um estudo quantitativo, realizado na cidade de Teresina-PI, junto a responsáveis por crianças de 12 a 24 meses de vida imunizadas na sala de vacina de uma unidade de saúde pertencente à Fundação Municipal de Saúde. Os dados foram coletados nos meses de fevereiro a abril de 2011 por meio de entrevista individual. Das variáveis investigadas com significância estatística foram identificadas: criança do sexo masculino, presença de fumantes no domicílio, tabagismo materno durante a gravidez, presença de familiares com rinite alérgica e criança nascida de parto cesáreo. O conhecimento dos fatores de risco para sibilância fornece subsídios para que os gestores e profissionais de saúde percebam a magnitude do problema e desenvolvam estratégias de ação para prevenir o agravamento do quadro clínico da criança.