Com este estudo pretende-se ressaltar o papel da equipe de saúde frente à temática higienização das mãos por se tratar de uma medida de prevenção importante para a segurança do paciente. Caracterizada com uma prática individual e simples para prevenir a propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde, as mãos consistem na principal via de transmissão de bioagentes patogênicos durante a assistência prestada aos pacientes. Atualmente, esse procedimento considerado tão simples é o grande desafio entre os profissionais de saúde, pois higienizar as mãos antes e depois de qualquer procedimento é o único ato que pode remover a sujidade, suor, oleosidade, pêlos, microbiota da pele e interromper a transmissão de infecções veiculadas ao contato enfatizando a prevenção e redução das infecções causadas pelas transmissões cruzadas. O objetivo deste estudo foi compilar o conhecimento produzido sobre higienização das mãos nos serviços de saúde enfocando a prática da assistência segura. Trata-se de uma revisão de literatura que integra e facilita o acúmulo de conhecimentos. Salientamos que o simples fato da lavagem das mãos, tão falado, porém pouco praticado, entre outros métodos preventivos precisam ser adotados em todas as fases do cuidado, já que devemos proteger nosso cliente. Ao tornar-se um hábito a higienização das mãos será feita sem interferir nas demais atividades do profissional e a enfermagem deve aderir às normas preconizadas que são imprescindíveis no combate, controle e prevenção das infecções. O enfermeiro é o elo entre a equipe de enfermagem e o cliente, e, portanto, cabe a este profissional contribuir para uma assistência especializada e sistematizada através de atividades educativas como a promoção da saúde, capacitação da equipe e estabelecer estratégias que possam favorecer a adesão a esta prática. Acreditamos que as atividades educativas estão entrelaçadas ao processo de trabalho, demonstrando uma maneira de promover a constante aprendizagem e capacitação dos profissionais nos serviços de saúde. Baseando-se no desafio global, a aliança mundial visa a redução de infecções relacionadas a assistência a saúde, e tais esforços conjuntos podem salvar milhões de vidas e evitar desvios de recursos, com custos imensos e desnecessários acarretados pela falta deste procedimento, portanto, é necessário nos comprometer para alcançar o desafio global objetivando a segurança do paciente.