INTRODUÇÃO: Desde o surgimento dos primeiros hospitais, a humanidade é marcada pela ocorrência de infecções hospitalares. O desenvolvimento de novas tecnologias tem gerado êxito aos procedimentos e um consequente aumento de curas e reabilitações. No entanto, o ônus desse desenvolvimento é a ampliação do risco de infecções hospitalares. OBJETIVO: Analisar os estudos referentes à infecção hospitalar relacionada ao desenvolvimento de novas tecnologias na área da saúde. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, onde foi realizado um levantamento de informações em artigos disponibilizados nas bases de dados SciELO e LILAC’S, entre março e abril de 2011. RESULTADOS: Atualmente, apesar dos progressos obtidos no que diz respeito à prevenção e controle, a infecção hospitalar ainda é um problema em todo o mundo. Nos países desenvolvidos a cada ano, 10% dos pacientes internados em hospitais desenvolvem infecção. No Brasil, esse número é crescente, correspondendo a mais frequente complicação que afeta os pacientes internados. As pesquisas apontam que as infecções hospitalares não são necessariamente resultados de má qualidade assistencial, o próprio desenvolvimento tecnológico pode aumentar o risco de aquisição dessas infecções. Verificou-se que a maior ocorrência é observada em pacientes nos extremos da idade e nos serviços de oncologia, cirurgia e terapia intensiva. O risco de infecção está relacionado a fatores como gravidade da doença, procedimentos necessários ao tratamento e tempo de internação, fatores estes que requerem maior utilização de recursos tecnológicos. Os estudos mostram ainda que a infecção hospitalar prolonga a permanência do paciente no hospital e gera elevados custos. CONCLUSÃO: O avanço tecnológico para o diagnóstico e tratamento de doenças tem relevância evidente, no entanto, essa evolução tem tornado o controle de infecção relacionada à assistência à saúde cada vez mais desafiador. Cabe ao enfermeiro, assim como aos demais profissionais de saúde, usufruir de todo aparato tecnológico garantindo índices aceitáveis de infecção hospitalar.