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Anais - 14º CBCENF

Resumo

Título:
NOVAS ABORDAGENS DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE E PRÁTICAS PROFISSIONAIS NO BRASIL
Relatoria:
MÁRCIA REGINA SANTOS PACHECO
Autores:
  • LEONARDO PEIXOTO PEREIRA
  • EDSON MENDES CRUZ MELO
  • RANIERE RODRIGUES DA SILVA
  • DANDARA ANDRADE DE SANTANA
Modalidade:
Pôster
Área:
A enfermagem e o terceiro setor
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
O modelo tradicional de educação em saúde herdado das ciências biomédicas aponta para uma ótica reducionista dos problemas de saúde. A renovação das práticas na saúde pretende redefinir as relações paradigmáticas e deslocar o eixo da hegemonia biomédica para um campo de diálogo com outros processos educacionais. A fim de alcançar os princípios da Reforma Sanitária, diversas estratégias que defendem novos paradigmas para a relação profissional-serviço-usuário, tem sido implementadas. Entretanto, longe da ideologia da reforma, a formação dos profissionais tem sido alheia ao debate crítico do sistema e se perpetua em moldes conservadores, centrados nas tecnologias densas. Frente ao exposto, o estudo teve por objetivo discutir as novas abordagens da Educação em Saúde e práticas profissionais no Brasil. Tratou-se de uma revisão de literatura subsidiada por artigos publicados nas bases de dados SCIELO, BIREME e LILACS e no acervo da biblioteca da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, campus de Jequié, entre os anos 2000 a 2010. Os resultados obtidos revelam que as novas abordagens de educação e práticas profissionais propõem a valorização do usuário e a interseção trabalho-educação como a base da construção dos saberes e práticas. A Educação Permanente em Saúde considera a importância dos avanços teóricos e tecnológicos, mas destaca a inegável importância das relações que evolvam os sujeitos e instituições no que se referem ao desenvolvimento dos profissionais e as transformações das práticas em saúde. Já as abordagens de vivências do cotidiano percebem os estágios como importantes dispositivos que disponibilizam aos futuros profissionais a experiência de trabalho e desta maneira desenvolvem nestes o comprometimento ético e político com as necessidades de saúde da população. A Educação Popular busca romper com a educação em saúde fundamentada nas políticas econômicas da eliteç trata-se da estratégia de trabalhar pedagogicamente o homem fomentando formas de aprendizado coletivo, valorizando o usuário e a transmissão do conhecimento se faz na interação cultural entre os atores sociais. Pode-se enfim, observar que a Educação em Saúde e as práticas profissionais necessitam manter-se em estreita relação para desenvolver os serviços, e fundamentar-se nos aspectos positivos das diversas abordagens de saúde condizentes com a necessidade da população, com base na justiça social, no acolhimento, na humanização da saúde e na valorização dos sujeitos.