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Anais - 14º CBCENF

Resumo

Título:
ANJOS DA ENFERMAGEM DE PERNAMBUCO: EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS POR ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM
Relatoria:
MARIA CLARA BERNARDINO CASTRO
Autores:
  • Roberta Marcelli de Holanda Cavalcanti
  • Renata Valéria Teixeira Pimentel
  • Barbara Ellen Almeida Aires
  • Jackeline Maria Tavares Diniz
Modalidade:
Pôster
Área:
Empreendedorismo
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
O presente estudo aborda experiências vividas por estudantes da graduação em enfermagem da Universidade Salgado de Oliveira que atuam como voluntários num projeto sem fins lucrativos: Anjos da Enfermagem, com uma abordagem in lócus a crianças com câncer, no Hospital Universitário Oswaldo Cruz, na cidade do Recife, desenvolvendo trabalhos no âmbito da humanização da saúde. Realizam-se atividades lúdicas que podem ser consideradas um catalisador de qualquer adversidade, inclusive as relacionadas ao período de hospitalização, por auxiliar no processo de adaptação da criança a essa nova realidade e das futuras transformações. Trata-se de um relato de experiências vivenciadas no decorrer das atividades que integram o grupo. Os brinquedos, jogos e histórias como suporte do lúdico, aumentam a resiliência da criança, e conseqüentemente de todos os envolvidos. Através do mundo lúdico, a criança se solta, deixa a imaginação e os sentimentos livres conseguindo expressar suas experiências positivas e dessa maneira, fortalece sua auto-estima e seu processo de recuperação, concomitante ao tratamento médico. A enfermagem busca atender o indivíduo como um todo, através de suas práticas holísticas. Teoristas como Maslow, Horta e Gordon possibilitam esse encontro entre o cuidar da enfermagem e a construção de um ambiente humano, alegre e descontraído. Dentre as possíveis estratégias utilizadas pelas alunas para ajudar as crianças á enfrentar o processo da hospitalização, encontra-se o uso do brinquedo terapia, da musicoterapia, de desenhos, leitura, nas quais ela descobre, experimenta, inventa, exercita e confere suas habilidades, além de terem estimuladas a criatividade, a iniciativa e a auto-estima. Esse tempo compartilhado com essas crianças permitiu ao grupo refletir sobre o poder do cuidar humanizado, além de gerar meios para discussão sobre a necessidade de mudança nas ações repetitiva, tecnológica, mecânica e fria do cuidar da enfermagem. Demonstrando, assim, que tratar o paciente com humanização é uma urgência na assistência de enfermagem.