A prematuridade é um dos grandes problemas de saúde pública, contribuindo com elevados números para a morbi-mortalidade infantil e para a invalidez da criança, principalmente em países em desenvolvimento, este tema constitui um desafio em virtude de várias causas não serem passíveis de prevenção primária ou serem de origem desconhecida, portanto a prevenção do parto prematuro consiste na prevenção primária com a remoção das causas epidemiológicas e a secundária baseado na identificação de gestantes de maior risco para o parto prematuro. Diante do exposto, objetivou-se analisar os diversos fatores de risco que levam ao parto prematuro e a atuação da enfermagem na prevenção da prematuridade na Estratégia de Saúde da Família. Trata-se de uma pesquisa exploratória descritiva, com abordagem qualitativa que contou com quatro enfermeiros que atuam no Programa de Saúde da Família do Município de Cabedelo- PB, nas Unidades de Saúde da Família onde estes atendem um grande número de gestantes. A pesquisa foi desenvolvida com auxílio de um instrumento de coleta de dados estruturado do tipo formulário onde foi utilizado gravador para melhor entendimento das questões subjetivas que foram abordadas no formulário. Os dados qualitativos forma analisados pela técnica de análise de conteúdo de Minayo. Foi aprovada sob Protocolo de número 131/2009 e levadas em consideração as Resoluções nº 196/96 e a 311/2007. A literatura não é específica no que diz respeito à atuação do enfermeiro na Estratégia de Saúde da Família frente à prevenção da prematuridade, deixando uma lacuna no que se refere à atuação desse profissional diante da prematuridade nos Programas de Saúde da Família, que, outrora deveriam ser fundamentados teoricamente, o que nos remete a coletar embasamento através de literaturas sobre prematuridade e prevenção apenas. Portanto detectamos através das falas dos profissionais de enfermagem, a preocupação diante da prematuridade em uma população com níveis de instrução baixos que remete, em sua maioria, a negligência diante da gestação de risco, a falta de informação das causas e como informar a população sobre a prematuridade por parte de alguns profissionais, bem como a falta de suporte, nos que se refere a políticas Públicas de Saúde, para que seja realizado um pré-natal adequado frente à prevenção da prematuridade. Espera-se que este estudo possa fomentar uma maior preocupação com a atuação profissional, propondo melhorias a cerca dos conhecimentos de enfermagem.