Anais - 14º CBCENF
Resumo
Título:
A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO MANEJO DA DEPRESSÃO PÓS-PARTO NA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE: UM ESTUDO BIBLIOGRÁFICO
Relatoria:
ALINE PAIÃO DOS SANTOS
Autores:
- MARILUCI CAMARGO FERREIRA DA SILVA CANDIDO
- HELENA CAROLINA NUNES DA SILVA
Modalidade:
Pôster
Área:
Ética e legislação em enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
O portador de transtorno mental está sempre presente na vida profissional do enfermeiro, qualquer que seja sua área de atuação, sendo os serviços de atenção básica à saúde um dos principais locais onde deve ocorrer à detecção precoce desses transtornos, bem como as ações preventivas. Uma vez que o enfermeiro ocupa posição singular na rede básica, muitas vezes sendo o primeiro contato do usuário, este artigo tem como objetivo, abordar a atuação do Enfermeiro em uma Unidade Básica à Saúde acerca da depressão pós-parto. Trata-se de uma revisão bibliográfica de caráter retrospectivo com recorte temporal, dos últimos 10 anos, no intuito de investigar e analisar os conceitos presentes na literatura pesquisada. A pesquisa produzida revelou que o papel do enfermeiro de reconhecimento dos sintomas depressivos nas mulheres é fundamental nas ações de saúde; e entendem que o enfermeiro é privilegiado quanto ao conhecimento e ao atendimento a quase que a totalidade das mulheres que freqüentam a Unidade Básica de Saúde. Além disso, tem-se como instrumento auxiliar na identificação da depressão pós-parto, a Escala de Depressão Pós-Parto de Edimburgo, nos quais tem oportunidades de detectar quando o sofrimento mental puérpera se instala. Ao mesmo tempo, de alguma maneira é percebido que seu papel no curso do atendimento à mulher depressiva poderia ser mais elaborado, onde o encaminhamento poderia ser apenas um dos elementos terapêuticos no processo de reabilitação das mulheres. O atendimento pré-natal de gestantes realizado por equipe multiprofissional, conjugando esforços e conhecimentos de diferentes profissionais, revelou-se excelente oportunidade para, prevenir, detectar e tratar transtornos afetivos das gestantes e, conseqüentemente, de seus filhos.Uma vez que os que os mesmos explicitaram interesse e abertura para incorporarem novos conhecimentos e reavivarem antigos conceitos esquecidos, nem a falta de tempo, nem a falta de condições de trabalho, nem a falta momentânea de conhecimento sobre o assunto os impedirá de buscarem novos caminhos, adaptarem situações, ampliarem visões e percepções, criarem novos modelos, construírem novos conceitos e desconstruírem antigos, enfim, nada os impedirá de transformarem diariamente o espaço coletivo que os abriga.