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Anais - 14º CBCENF

Resumo

Título:
A FAMÍLIA DA CRIANÇA EM TRATAMENTO ONCOLÓGICO: DISCUTINDO PAPÉIS
Relatoria:
ALANA REBOUÇAS DE CARVALHO CASTELO
Autores:
  • Maria Eilza Alves de Araújo
  • Lorrainy da Cruz Solano
  • Ana Cristina Arrais
  • Francisca Patrícia Barreto de Carvalho
Modalidade:
Pôster
Área:
A enfermagem e o terceiro setor
Tipo:
Monografia
Resumo:
A idéia é que os pais deveriam ser cúmplices na terapêutica que envolve seu filho e, contribuir para uma conduta adequada, o que só irá colaborar para o tratamento. Se está sendo dispensado o tratamento adequado de que o seu filho precisará, irá refletir em uma redução de gastos, tanto para o serviço onde é realizado o tratamento como também para a família. O objetivo geral é analisar o papel da família no tratamento da criança com câncer. Já os objetivos específicos são averiguar o conhecimento dos familiares entrevistados sobre o câncer infantil e analisar, na concepção dos familiares entrevistados, quanto às principais dúvidas, sentimentos e anseios com relação ao tratamento do câncer e suas complicações. Trata-se de uma pesquisa do tipo exploratório e descritiva, com abordagem qualitativa. A pesquisa foi realizada no Centro de Oncologia e Hematologia de Mossoró-RN. A amostra da pesquisa foi constituída por 06 mães de crianças com câncer, atendidas no referido centro. Para coleta de dados foi utilizado um roteiro de debate, onde foi realizada após a aprovação do projeto de pesquisa pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da FACENE/FAMENE, durante o mês de outubro de 2010. Os dados foram analisados a partir da técnica do discurso do sujeito coletivo (DSC). Como resultado, o debate mostrou ser de grande valia, uma vez que se tornou um espaço de troca de experiências de escuta onde as participantes compartilharam sentimentos e vivências referentes ao câncer, aproximando os sujeitos acerca do papel da família do tratamento da criança com câncer. Além disso, os discursos evidenciaram ser o tratamento assustador. A criança em tratamento oncológico expõe emoções, medos, angústias e traumas que a família precisa compreender para cooperar no processo terapêutico. Percebe-se que a família é um pouco alheia à gravidade do tratamento em virtude das inúmeras dúvidas que a cercam. Esse fato gera obstáculos na implementação do processo terapêutico que, por sua vez, terá consequências para a vida da criança e da família. A hipótese desse estudo foi confirmada, uma vez que o papel da família no tratamento da criança com câncer é importante para o sucesso do mesmo. Portanto, o objeto de estudo é amplo e complexo, devendo ser estudado ainda mais para, garantir à família e à criança com câncer uma assistência humanizada que vise à integralidade dos mesmos. A enfermagem precisa participar desse processo para cumprir o seu papel frente à problemática levantada neste estudo.