Anais - 14º CBCENF
Resumo
Título:
ORIENTAÇÕES DOS ENFERMEIROS AOS PAIS DE CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN DURANTE A HOSPITALIZAÇÃO
Relatoria:
MARIA SUELI FERREIRA
Autores:
- Jaíria de Souza Dias
- Ana Paula Rodrigues de Miranda Ferro
Modalidade:
Pôster
Área:
A enfermagem e o terceiro setor
Tipo:
Monografia
Resumo:
As orientações dos profissionais enfermeiros destinadas aos pais de crianças com síndrome de Down (SD) é de extrema importância para que eles percebam as necessidades especiais que seus filhos precisam para que o desenvolvimento aconteça de uma maneira mais avançada quanto aos cuidados higiênicos, alimentares e estimulação precoce tais como: fisioterapia motora, fonoaudióloga e terapia ocupacional, o desenvolvimento vai acontecer num rítmo mais lento comparado ao das outras crianças. Entretanto, estas crianças poderão fazer “quase tudo” dependendo da estimulação oferecida, e a família quando cientes dessas orientações poderão sentir-se mais tranqüilos. Objetivos: Identificar o conhecimento dos enfermeiros sobre possíveis cuidados e orientações a serem oferecidas aos pais de criança com síndrome de Down após o diagnóstico e durante sua permanência no ambiente hospitalar. Verificar quais são as orientações que deverão ser oferecidas aos pais das crianças com esta anomalia genética. Método: Pesquisa qualitativa, a coleta de dados ocorreu nas unidades de internação de um Hospital Universitário, por meio de entrevista semi – estruturada. Os dados foram agrupados em duas categorias, as mesmas referenciam a experiência com crianças Down e a outra a falta de experiência com estas crianças. Resultados: A maioria dos enfermeiros relata que não tiveram a experiência de orientar pais de crianças com síndrome de Down. Conclusão: Os objetivos da pesquisa foram alcançados, entretanto parcialmente satisfatórios visto que com relação à identificação do conhecimento dos enfermeiros, os que detêm conhecimento sobre o assunto apresentam mais segurança e tranqüilidade em abordar a situação, com isso adquirem mais facilidade em orientar os pais e conquistam vínculos com os mesmos. Já os enfermeiros que não tiveram experiência, relataram que não se sentem seguros para fazerem tais orientações, pois na graduação o assunto é abordado muito superficialmente ou às vezes nem é abordado visto que, são muitos conteúdos a serem abordados na saúde da criança, devido a isto, percebemos que há necessidade de atualizações nos seus conhecimentos com participações em educações continuadas, em literaturas específicas, e na graduação projetos de extensão sobre o assunto.