As questões de gênero remetem ao homem o símbolo de força e vitalidade cabendo a responsabilidade de trabalhar e prover a família. O cuidado com a saúde ficava em último plano. Sabendo que os homens não têm iniciativa para buscar os serviços de saúde e na tentativa de trazê-los para essa realidade faz-se necessário entender o porquê deles não frequentarem esses serviços. De acordo com pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde (2010), percebeu-se que existem três barreiras principais: a cultural, institucional e médica. Na tentativa de mudar a história de “desleixo” masculina, foi lançada a Política Nacional de Saúde do Homem, que tem por objetivo facilitar e ampliar o acesso da população masculina aos serviços de saúde. Segundo o Ministério da Saúde (2010) investimento é grande, e visa ter oito eixos de ação como: comunicação, promoção à saúde, expansão dos serviços, qualificação de profissionais e investimento na estrutura da rede pública. Este trabalho tem como objetivo discutir acerca da implantação das políticas de saúde do homem nos sistemas de saúde, visando compreender os fatores que levam a não adesão desta clientela aos serviços que são oferecidos. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, descritiva que tem como foco a Saúde do Homem no Sistema Público de Saúde. Os dados foram obtidos de artigos selecionados do banco de dados Scielo-Scientific Eletronic Library Online e de Manuais elaborados pelo Ministério da Saúde que discutem a Política de Atenção a Saúde do Homem. Foram utilizados artigos do período de 2000 a 2010 com as seguintes palavras chaves: enfermagem, saúde do homem e sistema público de saúde. Os artigos explicitam fatores e algumas dificuldades enfrentadas pela população masculina que atuam como barreiras na prevenção de doenças e manutenção da saúde do homem, influenciando diretamente na sua qualidade de vida.