INTRODUÇÃO: A hospitalização de uma criança pode ocasionar nesta e em seus familiares sentimentos de medo e angustia devido à ruptura de suas rotinas diárias. Um fator importante e de relevância para o atendimento psicossocial destes pequenos pacientes são as atividades recreativas as quais são consideradas nos dias atuais, essenciais ao atendimento a sua saúde. Diante disto foi aprovada no senado a lei federal 11.104/05 que determina a todos os hospitais pediátricos a construção e a manutenção de espaços recreativos para a criança enferma brincar. O enfermeiro pediátrico é um profissional que tem o dever e função de realizar atividades recreativas com a criança doente de acordo com a resolução COFEN n˚ 295/04. OBJETIVOS: Proporcionar a criança doente um ambiente que favoreça seu atendimento integral, atividades lúdicas e assim visando minimizar o estresse ocasionado pela doença, e seu tratamento, incentivando o riso e a brincadeira, através das atividades de brincar. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo através do relato de experiência das atividades desenvolvidas na atividade curricular de extensão (ACE) da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) “O brincar no hospital", com crianças com câncer em uma Fundação de Hematologia e Hemoterapia no Amazonas. RESULTADOS: Foi possível identificar junto às crianças hospitalizadas que as brincadeiras realizadas pela enfermagem auxiliando-a melhor entender sobre o momento vivido minimizando assim o estresse ocasionado pela doença e a hospitalização, permitindo que estas verbalizem de forma simples seus medos e incertezas. CONCLUSÃO: A atividade de brincar favorece a criança um olhar humanizado auxiliando-as no enfrentamento da doença, tratamento e hospitalização.