A mama é uma estrutura formada pela glândula mamária, gordura e tecido conjuntivo. O câncer é uma doença multifatorial e uma das causas é a genética, causada diretamente por mutações que afetam genes, que controlam a proliferação celular e a apoptose, adicionados a outros eventos facilitadores. Como o exato número de mutações e combinações requeridas é diversificado em diferentes tipos de tecidos, cada indivíduo responde de maneira particularizada a esta agressão. O câncer só se desenvolve após acúmulo de mutações e eventos. No mundo, o câncer de mama é uma das neoplasias malignas mais frequentes. O câncer de mama envolve a mulher em um contexto amplo e determina problemas de ordem física, psíquica e social onde se inclui o medo da mutilação. Perder uma parte do corpo tão valorizada pela sociedade e pelo sexo oposto gera pânico e inquietude. Os efeitos deletérios dessa doença (medo da morte, rejeição, estigmatismo, mutilação, recidiva, efeitos da quimioterapia, incerteza quanto ao futuro e outros), deixa o paciente portador da doença, totalmente sem rumo e deprimido. Para responder ao questionamento traçamos neste estudo o seguinte objetivo: analisar os discursos de mulheres com câncer de mama. A pesquisa está pautada metodologicamente nos achados literários e bibliográficos. Os resultados da pesquisa evidenciaram que é muito difícil para um ser que estar habituado com seu corpo e suas limitações, ter que conviver com a falta de alguma parte deste. O psicológico desta pessoa tem que ser trabalhado e acolhido, tanto pelos familiares, como também pelos profissionais de saúde. O enfermeiro é quem realiza o planejamento da assistência de enfermagem à pacientes com câncer de mama, que estão recebendo o tratamento da equipe multidisciplinar. Devemos também ensinar e orientar tanto o paciente quanto a família ao uso dos medicamentos de maneira correta e assistir o cliente no contexto complexo de sua patologia, para proporcionar uma melhoria na qualidade de vida destas pessoas acometidas pelo câncer de mama.