EPI:DA OBRIGAÇÃO PRIVADA À CONSIÊNCIA PÚBLICA Objetivo Geral : Discutir a utilização de EPI’s nos setores públicos e privados. Objetivos Específicos : Abordar a utilização de EPI’s em instituições privadas como obrigação profissional. Analisar a utilização de EPI’s em setores públicos como consciência profissional. Ambientes hospitalares e profissionais desprotegidos, sempre foram e sempre serão uma mistura muito perigosa. A utilização de equipamentos simples, confortáveis e eficazes são garantia de um tratamento satisfatório, seguro e correto. Os equipamentos de proteção individual, têm o seu uso regulamentado, pelo Ministério do trabalho e Emprego, em sua Norma Regulamentadora no6 (NR no6). Esta Norma define que equipamento de proteção individual é todo dispositivo de uso individual, destinado a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador. Ela preconiza que a empresa está obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, equipamento de proteção individual adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento. Utilizá-los em instituições públicas ou privadas deveria ser uma atitude rotineira e natural de todo e qualquer profissional de saúde, porém, a realidade nos remete à fatos que muitas vezes ignoram as leis e colocam em risco a integridade física do paciente e do profissional de diversas esferas. Tal questão sinaliza a importância de despertar a conscientização de profissionais sobre a utilização de EPI’s, e não mais como uma obrigação da rede privada ou de ordens de chefia, mas sim, como uma norma que evita iatrogenias, incluindo risco de morte. Quanto ao setor público não se trata de uma hipótese ou possibilidade de utilização, mas sim, de consciência e procedimento correto. Acidentes acontecem mais e mais vezes, talvez por falta de um trabalho educativo que aborde a utilização dos EPI’s e ressalte a sua real importância. Desmistificar o uso de EPI’s como desnecessários e incômodos é essencial para a diminuição de acidentes de trabalhos que atingem cada vez mais profissionais de saúde em todo o Brasil, seja em instituições publicas ou privadas. Cabe aos profissionais de saúde valorizarem pequenos gestos que embora simples, podem evitar maiores transtornos e na maioria das vezes salvar vidas.