INTRODUÇÃO: Os Acidentes Vasculares Cerebrais (AVC’s) são enfermidades frequentemente atendidas nas Unidades de Emergência e correspondem à terceira causa de morte, a maior determinante de invalidez e a segunda doença causadora de incapacidades neurológicas. O percentual de morte em pacientes com estes agravos varia de acordo com a assistência prestada, sendo que o atendimento logo nas primeiras horas e por equipe especializada é fundamental para um bom prognóstico. OBJETIVO: Explorar dos dados apresentados pela literatura científica sobre o AVC, com enfoque no atendimento nas emergências. METODOLOGIA: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica no mês de maio de 2010, sendo selecionados 08 livros, 06 manuais, 01 tese de doutorado e 04 artigos científicos nacionais disponíveis na Biblioteca Virtual em Saúde, nas bases de dados Scielo e Lilacs. Utilizou-se os seguin¬tes descritores: Acidente Vascular Cerebral; Isquemia Cerebral; Doenças Cerebrovasculares e Assistência de enfermagem nas emergências. Posteriormente, extraiu-se os conteúdos de interesse para este estudo. RESULTADOS: Estes foram organizados em dois tópicos: “Características Gerais”, abordando: conceito; classificação; fisiopatologia, manifestações clínicas e diagnóstico de cada tipo de AVC; e “Atendimento nas Emergências”, abordando: fase Pré-Hospitalar e fase Hospitalar. Doença cerebrovascular denota qualquer anormalidade do cérebro causada por distúrbios dos vasos sanguíneos, podendo-se distinguir duas categorias principais: o Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVCI) e o Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico (AVCH). O atendimento às vítimas de AVC deve ser imediato, caracterizando-se em duas etapas: a Pré-Hospitalar, em que utiliza-se várias escalas para a classificação do acidente e destaca-se o ABC do trauma; e a Hospitalar, onde a enfermagem atua na manutenção dos parâmetros vitais e destaca-se a avaliação neurológica emergencial e a realização de exames para o diagnóstico exato, a fim de serem tomadas providências direcionadas e específicas para cada tipo de AVC. CONCLUSÃO: Devido à grande incidência, ao alto potencial de incapacidade neurológica e invalidez que causam, os AVC’s são considerados gravíssimos problemas de saúde pública. Assim, um atendimento qualificado pelos profissionais de saúde, embasados no conhecimento técnico e cientifico das Fases Pré-Hospitalar e Hospitalar, está diretamente relacionado à redução de sequelas em pacientes vítimas desse agravo.