As infecções hospitalares ainda representam um grave problema de saúde pública, tendo entre os métodos de precaução a limpeza das mãos. Mesmo simples, considera-se a lavagem das mãos como uma prática que desempenha um papel fundamental no controle destas infecções. Ao analisar a visão de alguns estudos existentes sobre a lavagem das mãos e a postura dos profissionais de saúde diante desta técnica, percebemos o quanto ainda falta para erradicarmos as infecções nos hospitais. Este estudo é do tipo qualitativo, tendo como método a revisão bibliográfica, segundo às normas da ABNT, pautada no acervo literário publicado no período de 1994 a 2006 acerca da temática abordada. Os dados foram coletados por meio de levantamento da bibliografia, disponíveis nos bancos de dados Lilács, em livros e artigos publicados em revistas científicas no período delimitado. Existem diversos estudos destacando a lavagem das mãos como importante forma de controlar as infecções hospitalares, contudo ainda existem muitos profissionais de enfermagem que não higienizam suas mãos antes de administrar um medicamento. Apesar da importância da lavagem das mãos, muitos profissionais não a praticam. A técnica correta também não é utilizada entre diversos profissionais de saúde. A resistência por parte de alguns profissionais no cumprimento das medidas de higienização, consiste no principal fator que impossibilita a difusão de tal prática. A lavagem das mãos continua sendo pouco valorizada pela maior parte dos profissionais de saúde. Percebe-se a necessidade de criar soluções capazes de estimular estes profissionais a adotarem esta prática como hábito diário e indispensável na rotina hospitalar.