Introdução: O transporte inter-hospitalar de recém-nascidos (RN) de alto risco é realizado com frequência de Unidades hospitalares que não dispõe de Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) para unidades hospitalares que dispõe de UTIN, no entanto, os RN que são submetidos a tal transferência podem sofrer agravamento em seu estado de saúde devido às condições inadequadas de transporte e a falha na estabilização das condições clínicas. Recém-nascido, neonato ou recém-nato é designação de toda criança nas quatro primeiras semanas de vida após o nascimento, ou seja, que acabou de nascer, até o 28° dia de vida. Objetivo: Avaliar a aplicação do processo de enfermagem ao recém-nascido de alto risco submetido a transporte inter-hospitalar. Método: trata-se de um estudo descritivo-exploratório com abordagem quanti-qualitativa. Obedece-se as normas das Resoluções 196/96 CNS/MS e 311/2007 do COFEN e aprovado pelo CEP da Faculdade de Enfermagem Nova Esperança (FACENE) sob protocolo 62/2008. Os dados qualitativos foram analisados de acordo com a técnica de análise de conteúdo. Resultados: As enfermeiras pesquisadas afirmam participar diretamente da assistência ao RN. O processo de enfermagem é implementado durante a assistência ao RN, porém é visto com mais uma das atribuições do enfermeiro e não como um organizador de sua assistência. O transporte dos RN na instituição pesquisada é realizado basicamente pela equipe do Serviço de Atendimento Médico de urgência (SAMU) e raramente pela equipe da instituição. Conclusão: O estudo mostra a importância do entendimento das necessidades especiais dos RNs que estão sob os cuidados e a responsabilidade da uma instituição quanto ao transporte efetivo e de qualidade na manutenção da vida, respaldado através do processo de enfermagem e do registro dessa assistência.