Introdução - A depressão é uma doença que acomete milhões de pessoas em todo o mundo, atingindo cerca de 11% da população masculina. O presente trabalho discute o fenômeno da depressão em relação ao homem. A depressão masculina é um tema pouco falado e discutido, porque os homens são resistentes em tocar nos seus problemas e tendem a mascarar a depressão por uma série de caminhos. Além do fato de que os homens apresentam manifestações de sintomas depressivos que diferem dos das mulheres, e os quais não são igualmente reconhecidos pelos atuais sistemas de diagnóstico. Fatores estes que dificultam o reconhecimento da doença e conseqüentemente tratamento eficaz. Assim tornam-se necessário repensar a saúde, a fim de se procurar respostas adequadas para o tema em estudo. Objetivo - A realização deste estudo teve como principal propósito conhecer e analisar a depressão nos homens, mostrando a importância do conhecimento do homem em relação à depressão. Metodologia - O presente estudo trata de uma revisão bibliográfica onde foram utilizados 10 artigos publicados no Scielo. Resultados - Foram encontrados 10 artigos na fonte de dados nos períodos de 2006 a 2008 e dentre eles pode-se perceber que na depressão masculina, percebe-se um grande contingente de homens recorrendo ao álcool para camuflar a tristeza; só que seu uso constante só faz agravar os sintomas do mal. Outros recorrem ao fumo, às drogas, a noitadas fora de casa com amigos, ao sexo compulsivo. E que esta patologia ainda atinge duas vezes mais a população feminina do que a masculina. Porém esta não deixa de ser preocupante nos homens. Conclusão - Ter sentimentos não é exclusivo de uma determinada raça ou gênero, apesar de várias condicionantes que podem afetar uns e proteger outros. As depressões podem-se manifestar de diferentes formas, após determinados acontecimentos, não deixando por isso de ser doença com a sua importância. É de suma importância que os homens procurem um especialista. Vale ressaltar, finalmente, para os homens que a depressão não é sinal de fraqueza (que em nossa cultura ainda é proibitiva aos homens), mas que sim, trata-se de um problema para o qual há tratamento e atendimento. Isolar-se é o pior.