Durante a gravidez, o corpo da mulher passa por diversas alterações exigindo cuidados especiais, na maior parte dos casos flui normalmente e sem complicações, todavia, há casos em que o ciclo gravídico pode apresentar problemas, exigindo, portanto, a internação em unidades de Terapia Intensiva. Dentre as principais ocorrências estão: a hipertensão, hemorragia, insuficiência respiratória e sepse. Sendo que uma das formas mais graves de pré–eclampsia, caracterizada pela presença de níveis tensionais elevados na gestação, após a 20º semana, associada à proteinúria, é a síndrome HELLP, uma das causas mais importantes de internação em unidades de terapia intensiva obstétrica. Apesar disso, a internação em unidades de terapia intensiva para pacientes no ciclo grávido-puerperal assume especial importância. As UTI’s são unidades que tem como objetivo concentrar pacientes em estado crítico ou de alto risco, passíveis de recuperação, num local que concentre equipamentos, materiais e pessoal treinado para o adequado tratamento e cuidado. Sabe-se que situação humana e social de um país e de seu povo é, certamente, expressa pela mortalidade materna, sendo que estudos revelam que no Brasil a hipertensão arterial na gravidez constitui a primeira causa de morte materna. Trata-se de um estudo baseado na revisão bibliográfica que tem como objetivos: levantar e identificar as patologias e/ou intercorrências que predominam em mulheres no ciclo gravídico-puerperal internadas na UTI Obstétrica. A revisão de literatura foi realizado leituras exploratórias totalizadas em 10 artigos científicos publicados no período de 1997 à 2010, encontrados no banco de dados scielo e 4 livros. Conclui-se que as gestantes devem receber uma atenção especial por parte dos profissionais de saúde, inclusive com uma acomodação adequada dentro das unidades de terapia intensiva. O ideal seria que estes de internação fossem tratados em UTI’s especialmente voltadas para o tratamento de patologias desenvolvidas durante o estado gravídico.