O trabalho em equipe não pressupõe abolir as especificidades dos trabalhos, pois as diferenças técnicas expressam a possibilidade de contribuição da divisão do trabalho para a melhoria dos serviços prestados, à medida que a especialidade permite aprimoramento do conhecimento e do desempenho técnico em determinada área de atuação, bem como maior produção. Este trabalho objetiva descrever a experiência da multiprofissionalidade vivenciada no Grupo de Estudos em Saúde da Mulher – GESSAM. Trata-se de um estudo descritivo, tipo relato de experiência, após realização quinzenal de grupos de estudos como atividade de um Projeto de Extensão na Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). As atividades foram realizadas na Sala de multimeios na UESC, no turno vespertino, envolvendo discentes de Enfermagem, enfermeiras, docente na área de Saúde da mulher e Psicóloga. Dentre os temas discutidos, destacamos a sexualidade e anticoncepção envolvendo embasamento da Enfermagem e da Psicologia por acreditarmos na importância da interação de demais profissionais da área da saúde em trabalhos e atividades. Assim, por meio da comunicação, ou seja, da mediação simbólica da linguagem, deu-se a articulação das ações multiprofissionais e a cooperação entre os envolvidos nos grupos de estudo. Dessa forma, acreditamos que é intuitivo o reconhecimento de que merecem ser identificados cenários para maior integração entre profissionais de saúde e de que, a partir disto, venhamos a discutir formas de incrementar o trabalho em equipe, favorecendo ações coordenadas e que conduzam a um melhor resultado final para que se possa proporcionar maior crescimento pessoal e profissional dos indivíduos envolvidos em atividades de saúde.